O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia presidiu hoje, em Angra do Heroísmo, à apresentação do projeto de arquitetura do Parque de Ciência e Tecnologia da Terceira, que terá uma zona para incubação de empresas, espaços para indústrias criativas e laboratórios nas áreas da agroindústria e da biotecnologia.
Fausto Brito e Abreu frisou que este projeto vai “criar condições privilegiadas para transferência de conhecimento entre os organismos de ciência e de investigação e o tecido empresarial da Região”.
O projeto, que irá reabilitar as antigas instalações do Polo da Terra Chã da Universidade dos Açores, com cerca de 5.000 m2, contempla a criação de espaços de 'co-working', seis espaços destinados a indústrias culturais e criativas, oito espaços para empresas existentes, duas alas de laboratórios de investigação e desenvolvimento para a indústria agroalimentar e para biotecnologia, além de um laboratório para a inovação em produtos lácteos, que, segundo o Secretário Regional, "funcionará como uma pequena fábrica”.
Na sua intervenção, Fausto Brito e Abreu anunciou que será lançado quinta-feira um concurso de ideias para o futuro nome do Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira, que não poderá ser constituído por mais de duas palavras.
A originalidade, a sonoridade e a adequabilidade contextual e geográfica serão critérios de avaliação das propostas que forem apresentadas.
Os interessados vão poder candidatar-se até 30 de junho, através da página da Direção Regional da Ciência e Tecnologia no Portal do Governo dos Açores.
Brito e Abreu disse que este parque terá um “papel determinante” no desenvolvimento de um dos eixos prioritários da Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente da Região (RIS3) – a Agricultura e Agroindústria – envolvendo como parceiros empresas e a Universidade dos Açores.
Segundo o governante, este parque tecnológico será “um polo gerador de postos de trabalho altamente qualificados nas áreas da biotecnologia e das indústrias agroalimentares”, mas também nas indústrias culturais e criativas, esperando-se “a criação de sinergias entre a vertente científica e a vertente industrial”.
Brito e Abreu afirmou ainda que esta infraestrutura, que contribuirá para o desenvolvimento económico da ilha Terceira, representa “um investimento total de cerca de sete milhões de euros”, dos quais cinco milhões de euros são para a empreitada de construção civil e os restantes dois milhões para a aquisição de equipamentos.
Com este novo parque, frisou, “o Governo dos Açores aumenta a rede de infraestruturas tecnológicas e de incubadoras de empresas na Região”.