O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia disse hoje, em Angra do Heroísmo, que “a capacidade científica e tecnológica é um fator-chave para a competitividade das empresas regionais”.
Fausto Brito e Abreu, que falava na cerimónia que assinalou a criação da Associação Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira, frisou que a criação deste parque é um importante contributo para a aplicação da Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente (RIS3).
“É nesta ilha que está instalado o campus da Universidade dos Açores orientado para as ciências agrárias, para a agropecuária e as agroindústrias, um dos eixos prioritários da RIS3”, salientou.
Fausto Brito e Abreu referiu ainda que “a implementação de parques de ciência e tecnologia constitui uma medida por excelência no quadro da agenda de desenvolvimento económico e social da Comissão Europeia”.
O Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira, segundo o Secretário Regional, “vai permitir a criação de postos de trabalho qualificados, não só em áreas científicas com tradição nesta ilha, como é o caso da biotecnologia e da agroindústria, mas também vai contribuir para o desenvolvimento de indústrias culturais e criativas”, além de criar condições para a transferência de conhecimento entre os organismos de Ciência e de Investigação, Desenvolvimento e Inovação e as empresas.
A constituição desta associação permite integrar o Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira na Associação Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia (Tecparques) e na International Association of Science Parks (IASP), de modo a capitalizar competências e capacidades disponíveis nessas redes.
O projeto de execução da obra do Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira, a realizar no antigo polo da Universidade dos Açores, na Terra Chã, “será ultimado brevemente e, assim que estiver concluído, a Direção Regional da Ciência e Tecnologia dará início aos procedimentos de contratação de empreitada”, afirmou Brito e Abreu.