O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia destacou hoje, em Santa Maria, o “interesse crescente” de empresas nacionais e internacionais da área dos drones que pretendem investir nos Açores.
Fausto Brito e Abreu defendeu, nesse sentido, que a criação do Centro de Investigação Internacional dos Açores (AIR Center) vai constituir-se como “uma importante mais valia para as empresas desta área”.
O Secretário Regional falava na cerimónia de assinatura de protocolos entre o Governo dos Açores, a NAV, a ANA, a DroneUSA, o Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel (CEIIA) e a UAVision para a utilização da zona de testes de drones criada em Santa Maria.
“Dois meses depois da criação desta zona para testar drones, e de duas empresas da área terem já assinado um protocolo para a sua utilização, é com grande satisfação que vemos agora mais três empresas apostarem nos Açores”, afirmou.
Em julho, as empresas Omnidea e a Tekever assinaram protocolos idênticos na ilha de Santa Maria.
Para Brito e Abreu, “faz todo o sentido” a criação em Santa Maria de um ‘cluster’ de empresas que desenvolvem este tipo de tecnologias, acrescentando que serão “uma mais-valia para o futuro Centro de Investigação Internacional dos Açores”.
O Secretário Regional salientou que estes equipamentos, sejam aéreos ou aquáticos, “têm várias aplicações em investigação científica, como, por exemplo, na recolha de dados oceanográficos, no mapeamento dos fundos submarinos ou no estudo de cetáceos e aves marinhas”.
“O Governo dos Açores tem trabalhado para trazer para a Região empresas de tecnologias ligadas à fiscalização das pescas e à monitorização do ambiente marinho”, afirmou, salientando que são uma “vantagem” no que respeita “à concretização das políticas regionais nestas áreas”.
Segundo Brito e Abreu, os drones representam “uma mais-valia, do ponto de vista de custos operacionais, para o sucesso deste tipo de missões, quando comparados com a utilização apenas dos meios navais e aéreos tradicionais”.
O Secretário Regional do Mar manifestou, por isso, a convicção de que as empresas da área, para além de colaborarem com o Governo Regional e com o futuro AIR Center em diversas missões, “vão poder desenvolver também sinergias entre si”.