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Do papel à ação >> Regresso de pomares e outros valores culturais >> Coleção de vimes
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Na recuperação da margem degradada da Ribeira do Rosal as invasoras deram lugar a uma coleção de vimes. Na primeira fase houve a remoção da vegetação invasora herbácea e arbustiva. Posteriormente foram abatidas as espécies arbóreas invasoras (incenso e acácia), tendo a madeira de acácia sido serrada e posteriormente usada na construção de estruturas de apoio à paisagem protegida. Desta operação de abate resultou também uma enorme quantidade de biomassa sem interesse comercial, quer dos incensos quer das partes da acácia sem aproveitamento. A fim de manter os princípios de sustentabilidade ecológica, económica e social as lenhas foram cedidas à população local que as removeu (para aquecimento de habitações) sem custos adicionais para o projeto. A enorme quantidade de ramada foi cedida à Profrutos, uma cooperativa local, que a triturou para utilização no aquecimento e fertilização das estufas de ananás. Após a limpeza das infestantes que ocupavam a margem da ribeira, ficou exposto o muito irregular talude, que ainda tinha um grande banco de sementes. A solução final para o combate às infestantes consistiu na sua cobertura com uma espessa camada de terra proveniente das bacias de retenção no interior da ribeira, que permitiu também regularizar toda a superfície e prepará-la para a plantação: A plantação das variedades de vimes regionais e de uma coleção do Rothamsted Research Institute no Reino Unido, teve em vista a revitalização de uma atividade económica e cultural com grande tradição nas Furnas. Com a introdução de novas variedades de vimes, com diferentes cores e formas e através de uma parceria com a English Basketmakers´ Association, pretende-se formar os antigos artesãos com novas técnicas, mas também atrair novos artesãos, não só para a cestaria mas também para as atividades de Land Arte. Acresce referir que os vimes permitem uma gestão sustentável da margem da ribeira, consolidando os taludes que anteriormente eram frequentemente danificados pela queda de acácias, cujas raízes superficiais não se adaptam aos solos encharcados e ventos fortes, e muitas vezes obstruíam o leito da ribeira.
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