Foram criados dissipadores de energia, estruturas que reduzem a velocidade da água no interior das linhas de erosão, reutilizando madeira das espécies infestantes (ex: Pittosporum undulatum) abatidas nas áreas envolventes. O objetivo é criar uma barreira permeável de pequena dimensão que deixe passar a água, mas reduza a sua velocidade e consequentemente a sua capacidade de erosão, sem correr o risco de edificar estruturas que acabem por gerar um efeito de barragem. A montante das linhas de erosão são instalados dissipadores de energia semelhantes, em forma de V, que têm também a função de dispersar a água a partir dos seus pontos de concentração.
Tem-se recorrido à utilização de outras técnicas de engenharia natural como a plantação de espécies herbáceas nativas, típicas de zonas de encharcamento, como os juncos, que após o apodrecimento dos atuais dissipadores desempenharão as mesmas funções mas de uma forma permanente, sem necessidade de manutenções. Os juncos ao crescerem formam pequenos maciços de vegetação densa que além de dispersarem a água proveniente das chuvas torrenciais, acabam também por reter alguma água e eventualmente material sólido que possa ser arrastado dos pontos a montante.