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Laboratório de Paisagem das Furnas (Furnas LandLab)

O primeiro grande marco no processo de recuperação da qualidade da água, através da implementação do POBHLF foi a aquisição de terrenos na bacia hidrográfica, com vista à alteração do uso do solo. Atendendo ao estado de eutrofização da referida Lagoa, desde 2007 foram adquiridos cerca de 300 hectares de terrenos agrícolas e florestais, cuja localização e dimensão constituíam um maior risco de escorrência de nutrientes para a Lagoa das Furnas, provenientes das adubações e dos excrementos dos animais, dois fatores determinantes na deterioração da qualidade da água. As negociações de aquisição de terrenos decorreram sem expropriações ou situações litigiosas, quer com proprietários, quer com rendeiros. Assim decorreu a remoção de 500 cabeças de gado e redução de mais de 50% da área de pastagens poluidoras.

Como a maioria dos terrenos na bacia hidrográfica permanecia na posse de privados, têm vindo a ser estabelecidos contactos frutíferos com os proprietários, para a reconversão de parte das suas áreas de pastagem em floresta de produção sustentável e de proteção, constituída por uma quantidade considerável de plantas endémicas e folhosas.

Com o estabelecimento do Plano de Ordenamento e a disponibilidade de terrenos públicos (adquiridos em 2007), instalou-se o projeto de recuperação da paisagem que tomou o curso não só de um projeto de recuperação da qualidade de água mas se tornou num projeto polivalente e multissetorial de transformação e dinamização da paisagem, envolvendo pessoas ao nível local, regional, nacional e internacional.

Assim nasceu o Laboratório de Paisagem das Furnas (Furnas LandLab), que obedece às medidas do POBHLF e da Área de Paisagem Protegida das Furnas. A qualidade da paisagem e a sustentabilidade em todas as vertentes - ecológica, económica, social, cultural e estética - é o seu paradigma de referência.

O Laboratório de Paisagem é o homólogo dos parques tecnológicos, mas vocacionado para o campo das Ciências Naturais. Em vez de laboratórios num edifício, existem talhões experimentais ao longo da paisagem. O estudo e as experiências, conduzidas em canteiros ao ar livre, abarcam disciplinas como a Silvicultura, a Agronomia, a Horto-Fruticultura, a Biologia, a Ecologia, a Biotecnologia, a Psicologia Ambiental, o Paisagismo, a Land Arte e o Turismo. O conceito de Laboratório de Paisagem não é novo, já existem vários exemplos de Laboratórios de Paisagem a funcionar e a gerar conhecimento em países como a Dinamarca (Sletten) ou a Suécia (Snogeholm e Alnarp).

O Laboratório de Paisagem das Furnas permitiu aproveitar a disponibilidade única de uma área contígua de grande dimensão. As experiências que nele têm lugar permitem ensaiar atividades sustentáveis complementares ou alternativas às atuais monoculturas, ajudando a diversificar a economia local e mesmo regional, à medida que os exemplos no terreno permitam aos mais céticos observar e acreditar em novas soluções.

O Laboratório de Paisagem das Furnas tem estado à disposição de outras instituições, públicas ou privadas, para que estas possam, em parceria, desenvolver as suas experiências. Exemplos em curso desta vontade de colaboração traduziram-se já nos inúmeros ensaios, projetos e experiências não só ao nível ambiental mas também social e cultural, o resultado de uma multitude de parcerias com instituições públicas e privadas, como associações, universidades e centros de investigação, entre outras.

Com o funcionamento das novas infra-estruturas do Centro de Monitorização e Investigação das Furnas (CMIF) o projeto de recuperação da paisagem protegida da bacia hidrográfica da Lagoa das Furnas ganhou ainda mais visibilidade e aumentou o poder de transmissão e troca de informações sobre as ações ali levadas a cabo. Desde a sua inauguração em Julho 2011, o Centro assumiu um papel importante na tradução da linguagem científica para formas de disseminação de conhecimento, capazes de cativar os visitantes para uma melhor compreensão da Natureza, assim como para atividades lúdicas e de recuperação ecológica, numa paisagem em constante transformação. O CMIF não só alberga o centro de gestão e a equipa de coordenação do projeto, mas também passou a ser a sede do Parque Natural da Ilha de São Miguel.

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