As grandes linhas de erosão nas pastagens em altitude resultaram da intensificação da agricultura, nomeadamente de arroteias e terraplanagens efetuadas nas antigas áreas naturais, para a criação de pastos. Nas Furnas, a maioria dos terrenos convertidos em pastagens tinha um micro relevo natural. Esta topografia irregular acabava, em regra, por dispersar e acumular a água por diversas depressões. Após as terraplanagens e apenas com coberto herbáceo, com o passar do tempo a água voltou a concentrar-se, desta vez apenas em trajetos isolados de quota mais baixa. Foram formadas as linhas de erosão, que acabam por ser grandes rasgos nas pastagens, de onde o solo é erodido por ação da água. Algumas destas linhas chegam a ter dezenas de metros de comprimento por seis a oito metros de largura e profundidade.
Durante o projeto já foram intervencionadas e reabilitadas oito linhas de erosão com uma área superior a dois hectares, com cessação dos anteriores ravinamentos ativos.
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