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Do papel à ação >> Prevenção do assoreamento >> Restituição de flora nativa
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Para conter a erosão nos ravinamentos ativos das linhas de erosão intervencionadas é preciso que o solo tenha revestimento herbáceo e coberto arbustivo e arbóreo com raízes que consolidem o solo, evitando o seu arrastamento pela ação da água. Também nestas áreas é importante o combate a espécies invasoras que têm uma ecologia que promove a erosão, como é o caso dos silvados (Rubus ulmifolius) que escurecem o solo não permitindo que haja um coberto herbáceo.
Após um longo combate às espécies e respectivos bancos de sementes das invasoras, estas dão lugar à flora nativa por via de sementeiras e plantações. Para tal têm sido plantados arbustos - folhado (Viburnum tinus ssp. subcordatum), urze (Erica azorica) e Uva-da-serrra (Vaccinium cylindraceum) - nos taludes íngremes das linhas de erosão. E nos locais mais estáveis, próximo do fundo destas linhas de erosão, são plantadas espécies arbóreas de pequeno porte: azevinho (Ilex azorica), pau-branco (Picconia azorica), faia-da-terra (Morella faya) e sanguinho (Frangula azorica). É importante plantar apenas espécies de pequeno porte nos taludes, como os arbustos nativos, pois as espécies de maiores dimensões poderão originar derrocadas ao atingirem o porte adulto, e ficando expostas à ação do vento.
Têm sido realizados vários ensaios em linhas de erosão de diferentes dimensões. Nos mais recentes, foram usados novos materiais, tais como os geotêxteis impregnados com sementes (entre outras técnicas), a fim de descobrir o melhor método de intervenção.
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