Todos os anos, uma grande quantidade de detritos de plástico entra no oceano, onde lentamente fragmenta e se acumula em zonas de convergência.
Através de fotodegradação e outros processos de intemperismo, os resíduos plásticos fragmentam-se e dispersam-se no oceano, acabando por convergir nos giros subtropicais (Pacífico Norte, Atlântico Norte, Pacífico Sul, Atlântico Sul, Índico).
© Sesini (2011) - Modelo de simulação da distribuição do lixo marinho no oceano daqui a dez anos.
Os modelos prevêem que esses vórtices atuam como bandas transportadoras, recolhendo os resíduos de plástico flutuante libertado dos continentes e acumulando-o em zonas de convergência centrais.
A nível regional, a Comissão Europeia está a desenvolver métodos para avaliar a extensão do problema do lixo marinho. Esta atividade está a ocorrer no âmbito da Diretiva-Quadro Estratégia Marinha, com indicadores que estão a ser produzidos para acompanhar os progressos no sentido de alcançar um "bom estado ambiental" em 2020. Os indicadores avaliam a quantidade, distribuição e composição do lixo em quatro categorias: arrastado para terra e/ou dispostos na orla costeira; na coluna de água e no fundo do mar; impacto na vida marinha; e microplásticos.