No quadro da Estratégia Europa 2020, a Comissão Europeia elaborou, em 2010, a proposta da iniciativa emblemática "União da Inovação".
Esta iniciativa centra-se na promoção da inovação como forma de encarar os desafios enfrentados pela Europa nos próximos anos. É neste contexto que foi lançado o conceito das Estratégias de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente, designadas de forma simplificada por Estratégias de Especialização Inteligente, ou ainda por RIS3.
A Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente, para além de constituir uma referência das políticas públicas e dos investimentos estruturais regionais, é a base dos investimentos estruturais europeus, como parte da contribuição da Política Europeia de Coesão para a consecução dos grandes desígnios de política que a União Europeia sintetizou na designada "Estratégia Europa 2020", articulando o crescimento inteligente, baseado no conhecimento e na inovação, com o crescimento sustentável através de uma economia mais eficiente, competitiva e ecológica, e com o crescimento inclusivo que conduza a uma sociedade com elevados níveis de emprego e coesão social.
Esta estratégia, também designada pelo acrónimo RIS3 (Research and Innovation Strategies for Smart Specialisation), traduz-se em focar o investimento em investigação e inovação numa seleção de ativos e áreas estratégicas, considerando a sua diferenciação face ao exterior, com potencial para alavancar as vantagens competitivas da Região e o seu posicionamento em cadeias de valor internacional, combinando os diversos instrumentos de financiamento de modo a criar sinergias e melhorar a eficiência.
O conceito tem subjacente que a definição de um conjunto reduzido de áreas prioritárias permite canalizar de forma mais eficiente os recursos para investimentos com maior impacto potencial na economia regional.
Deste modo, uma Estratégia de Especialização Inteligente é vista como uma agenda de transformação económica que envolve todo o processo de identificação das características e dos ativos exclusivos de cada país e região, de sinalização das respetivas vantagens competitivas e de mobilização das partes interessadas e dos recursos em torno de uma visão de futuro orientada para a excelência.
A RIS3 Açores foi aprovada em 2014.
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