A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo destacou ontem a ilha de Santa Maria por ter arrecadado este ano “praticamente um quarto” dos galardões Miosótis no total da Região, através dos quais se reconhece e valoriza “os alojamentos regionais que investem no turismo sustentável através da implementação de adequados comportamentos ambientais”.
Marta Guerreiro falava, em Vila do Porto, na cerimónia de entrega dos galardões Miosótis a quatro estabelecimentos turísticos de Santa Maria, de um total de 18 a nível regional, nomeadamente à Casa do Norte, à Casa dos Tomarinhos, ao Charming Blue e à Villa Natura.
“Esta relevância que temos vindo a ganhar ao longo dos últimos anos no que se refere ao turismo sustentável tem levado ao aumento do número de visitantes na Região, ao mesmo tempo que leva à redobrada necessidade de manutenção e atualização dos padrões considerados sustentáveis no setor do turismo”, salientou Marta Guerreiro.
A titular da pasta do Turismo frisou que “a Região está a percorrer um caminho seguro e responsável, onde todos têm um papel determinante para o desenvolvimento sustentável”, acrescentando que “as pessoas são parte integrante da experiência turística dos Açores, podendo e devendo ser, a par com a natureza do território, o elemento diferenciador”.
“Mais do que nunca, hoje defendemos um crescimento turístico harmonioso com a natureza e com as pessoas, que não ponha em causa a sustentabilidade do nosso destino e a valorização da nossa identidade”, afirmou a Secretária Regional.
Para a governante, “todos estes fatores são a prova do compromisso assumido pelo Governo dos Açores, no que diz respeito às questões de sustentabilidade, que se querem cada vez mais alargadas a todos os setores de atuação”.
Na sua intervenção, Marta Guerreiro lembrou o processo de certificação dos Açores enquanto destino turístico sustentável, iniciado no final do ano passado e “uma meta que se pretende atingir em 2019”, evidenciando a criação da Cartilha de Sustentabilidade, “que conta atualmente com 59 subscritores”, onde as entidades definem, pelo menos, três objetivos alinhados com os de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
“Deixamos, por isso, o repto para que possam ser futuros assinantes da Cartilha, rumando, mais uma vez, connosco neste caminho que se nos apresenta como um desafio acrescentado e uma responsabilidade com o futuro”, afirmou a Secretária Regional.