O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente manifestou hoje, em Vila Franca do Campo, confiança no bom aproveitamento dos novos programas para a agricultura e agroindústria propostos pela Região à Comissão Europeia, o PRORURAL+ e o POSEI, que se encontram em fase de negociação.
Luís Neto Viveiros salientou que se trata de programas “muito relevantes”, acrescentando que são “duas ferramentas nas quais o Governo deposita imensa expetativa” em prol do investimento nas explorações, nas indústrias e na produção.
Nesse sentido, reafirmou a abrangência de contributos que foram recolhidos no processo de auscultação promovido pelo Governo dos Açores para a elaboração das propostas.
“Colheu todos os contributos, de todas as nossas associações de todas as nossas ilhas e é importante que isto fique sempre bem patente porque, como costumo dizer, não é um programa exclusivamente do Governo, é um programa dos Açores, para os agricultores dos Açores”, frisou.
Luís Neto Viveiros, que falava num colóquio sobre o Meio Rural e as perspetivas do próximo Quadro Comunitário de Apoio, realizado no âmbito do I Encontro de Agricultores de Vila Franca do Campo, sublinhou a importância desta iniciativa conjunta da Cooperativa Agrícola de Santo Antão e da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, que contou com a participação da Federação Agrícola dos Açores.
Relativamente à “preparação da Região” para o fim do regime de quotas leiteiras previsto para 2015 no espaço comunitário, Luís Neto Viveiros assegurou que essa preparação “já vem sendo feita ao longo de alguns anos” e manifestou-se convicto de que a agricultura açoriana reúne condições para “vencer os desafios do futuro”.
O investimento público e privado na modernização das explorações agrícolas e da indústria e a melhoria da competitividade “é visível”, afirmou o Secretário Regional, referindo ainda a redução do número de explorações e do número de vacas com aumento de produção.
“Isto não se faz com um 'clique de dedos', nem apenas com a boa vontade de cada um, faz-se com muito trabalho árduo e, sobretudo, com trabalho dirigido para aquilo que deve ser a melhoria das condições de vida dos nossos agricultores, da competitividade das suas explorações e da fileira agroindustrial, que é um parceiro, um elo desta cadeia decisiva para o sucesso”, afirmou Luís Neto Viveiros.