O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente destacou hoje no Pico, ilha que representa quase 40% do total de explorações dos Açores que se dedicam à produção de gado de carne com Identificação de Origem Protegida (IGP), o aumento crescente do número de animais e de abates registados no arquipélago.
“Foi uma aposta certa”, afirmou Luís Neto Viveiros, durante a visita, na freguesia de S. Caetano, a uma das 317 explorações IGP existentes no Pico, ilha que possui um sistema de produção natural que possibilita a criação de animais alimentados com base em pastagens naturais ou melhoradas.
O titular da pasta da Agricultura revelou que, desde 2007, ano em que se iniciou a certificação de acordo com o caderno de especificações aprovado, a quantidade de carne IGP abatida passou de cerca de 33 para 516 toneladas em 2015, só na ilha do Pico.
Atualmente, existem 815 explorações certificadas para a produção de carne IGP em todo o arquipélago, sendo a Terceira, com 93 explorações, e Santa Maria, com 74, as outras duas ilhas em que esta produção tem maior expressão.
Luís Neto Viveiros frisou ainda que cerca de 40% da produção regional é maioritariamente expedida para o continente português sendo mais valorizada comercialmente, na ordem de mais 40 cêntimos por quilo de carcaça, relativamente à restante.
O IAMA, enquanto entidade que preside à Comissão Técnica de Certificação e Controlo, realiza controlos regulares às explorações candidatas e de acompanhamento às explorações aprovadas, além de verificar os pedidos de elegibilidade dos animais propostos para abate, bem como dos respetivos destinos comerciais.