O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente afirmou, na Horta, que a utilização de produtos agroquímicos com glifosato para efeitos agrícolas e para o combate a plantas infestantes na recuperação de habitats no âmbito da conservação da natureza, por serviços oficiais ou por organizações não governamentais, é extremamente regulada e fiscalizada, tanto do ponto vista do uso como da comercialização.
“Para além do rigoroso cumprimento de todas as indicações da Agência Europeia para a Segurança Alimentar e de todas as regras de utilização dos agroquímicos, estão também implementadas um conjunto de medidas que têm por finalidade garantir uma adequada utilização destes produtos”, salientou Luís Neto Viveiros.
O Secretário Regional, que falava na Assembleia Legislativa, durante um debate sobre o uso desta substância, frisou que, tratando-se de um produto químico, não é de uso livre, carecendo, nomeadamente, a sua comercialização de homologação por parte de entidades internacionais, sujeita a ensaios extremamente exigentes.
O titular das pastas da Agricultura e Ambiente destacou ainda o empenhamento e aposta do Governo dos Açores em ações de formação gratuitas para um correto uso dos produtos fitofarmacêuticos, com este e outros componentes, acompanhando-se ainda com a maior atenção os estudos internacionais que estão a ser desenvolvidos.
“Estão licenciados cerca de 3.000 agricultores”, revelou Neto Viveiros, além de outros operadores pertencentes a autarquias e empresas.
Com a correta utilização destes produtos, que não têm à data alternativa eficiente e exequível, respeitando-se, designadamente, as doses e os exatos intervalos, o Secretário Regional afirmou que “ficam salvaguardados” os riscos conhecidos.
Luís Neto Viveiros frisou também que as ações inspetivas são garantidas por diversas entidades, desde os serviços oficiais no âmbito da Agricultura e Ambiente até à GNR.