Para a terceira edição do LabJovem concorreram mais de 210 projetos, 180 autores, de seis ilhas da Região, mais 26 candidaturas de açorianos residentes no exterior, do continente português, dos Estados Unidos, do Canadá e da Bélgica.
O LabJovem “começou por ser uma boa ideia e hoje é um projeto sólido, que o Governo dos Açores acarinhou e que permite”, já na sua terceira edição, “aos jovens criadores dos Açores, ter um espaço, fomentado pelas políticas públicas do Governo Regional, para mostrarem aquilo de que são capazes, em vários sectores de atividade”.
“É um ninho de criatividade”. São palavras do Secretário Regional da Presidência, falando, em representação do Presidente do Governo, Carlos César, a 12 de fevereiro, na Praia da Vitória, na cerimónia de anúncio dos prémios do III Concurso LabJovem, uma iniciativa da Academia das Artes da Ilha Terceira, que conta com o apoio do Governo dos Açores.
André Bradford elogiou, na ocasião, a coragem dos jovens criadores em mostrar os seus produtos culturais porque, na generalidade, são produzidos “para seu próprio consumo”, mas que nesta montra encontram reações muito úteis para se perceber a qualidade que encerram.
O governante sublinhou que isso é muito importante, sobretudo “nos tempos que correm, em que tudo é muito levado para as questões financeiras”, em que “montar um projeto de vida na área criativa é um desafio muito grande”.
“É por isso que estamos a ajudar as gerações mais novas de açorianos a acreditarem na sua criatividade e na sua capacidade de produzir através dessa criatividade”, salientou André Bradford.
O governante disse ainda que, ao longo das edições anteriores do LabJovem, já houve casos de “grande sucesso”, o que considerou muito positivo, no lançamento de carreiras artísticas e, nessa sequência, anunciou que o Governo açoriano vai lançar, no final deste mês, um complemento ao LabJovem, que se chama “Põe-te em Cena”, que “fornecerá os instrumentos de apoio àqueles que saíram do LabJovem para produzir e porem no mercado cultural o produto que são capazes de fazer”.
André Bradford anunciou ainda, na ocasião, a apresentação a “breve trecho” do projeto da Academia da Juventude de São Miguel, que funcionará em moldes diferentes da já incrementada Academia da Juventude da Ilha Terceira, numa ideia complementar, com outras ofertas para os jovens açorianos.
Nesta terceira edição do LabJovem, concorreram mais de 210 projetos, de 180 autores, de seis ilhas de Região, mais 26 candidaturas de açorianos residentes no exterior, do continente português, dos Estados Unidos, do Canadá e da Bélgica.
Por áreas, o vídeo e a literatura foram as que tiveram mais candidaturas: 35 cada. Depois, fotografia, 31, e música, 26. Abrangidas, também, foram o desenho gráfico e de moda, artes cénicas, arquitetura, ilustração e banda desenhada.
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