A Diretora Regional da Juventude afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Festival Walk&Talk “tem um fator inclusivo, uma vez que consegue envolver os jovens da comunidade”, manifestando “a capacidade de incitar uma postura proactiva nos jovens”.
Pilar Damião, que falava na apresentação do 3.º Festival Walk&Talk, apontou este evento como exemplo de dinamização do “espaço público com múltiplos imaginários sócio-estéticos", destacando ainda a sua capacidade para "instigar o espírito crítico através da realização de fóruns de discussão, sensibilização e interpretação sobre problemáticas, tanto sociais como culturais”.
A Diretora Regional referiu que a arte urbana, e o Walk&Talk em particular, “ao desconstruir e romper com os pré-conceitos e com as estruturas estáticas do sistema, tem vindo apresentar novas alternativas, novas emoções, novas representações do mundo e de vida”.
Pilar Damião elogiou a associação juvenil Anda&Fala, entidade que dinamiza o festival que decorrerá em S. Miguel de 12 a 17 de julho, por “por ter concebido no meio do Atlântico uma verdadeira ebulição artística que, muito rapidamente, tem vindo a ganhar reconhecimento nos circuitos artísticos internacionais”.
Nesta edição, além do muralismo, instalação, escultura, dança, música e vídeo, das artes plásticas às artes performativas, passando pela arquitetura, que caracterizaram as edições anteriores, o Festival Walk&Talk apresenta três grandes novidades que passam pela apresentação da nova identidade visual do festival, pela criação do Concurso de Jovens Criadores Walk&Talk para alunos que frequentam o ensino secundário e profissional e pelo lançamento de uma campanha internacional de crowdfunding.