A Diretora Regional da Juventude afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Festival Walk&Talk não só tem "conseguido aproximar novos públicos à fruição artística e à abertura democrática da arte”, como também tem "potenciado o debate crítico”, através realização de fóruns de discussão, sensibilização e interpretação sobre problemáticas sociais, culturais e políticas.
Pilar Damião, que falava na apresentação do 6.º Festival Walk&Talk, que decorre de 15 a 31 de julho, salientou que este evento “tem tido um papel preponderante na dinamização e abertura do espaço público”.
Na sua intervenção, sublinhou ainda a “dimensão regional” alcançada nesta sexta edição do festival, que se estende este ano, pela primeira vez, à ilha Terceira (23 setembro a 1 outubro).
O Festival Walk&Talk, promovido pela associação cultural Anda&Fala - Interpretação Cultural, é um evento que aborda a arte contemporânea de uma forma informal, colocando e posicionando os Açores no roteiro das regiões criativas.
O Walk&Talk existe enquanto espaço para a criação e exibição de projetos e artistas nos campos das artes plásticas, visuais e performativas, desenvolvendo e potenciando um ecossistema criativo açoriano.
O festival transforma-se em laboratório, num espaço e momento privilegiado para a apresentação e discussão pública das artes, do espaço público, do papel de estruturas, agentes e artistas.
O objetivo principal passa pela criação artística, assente nos artistas como embaixadores de experiência, a comunidade local enquanto prescritores e o território enquanto contexto de trabalho.
A iniciativa pretende, acima de tudo, potenciar a abertura da sociedade a novas realidades culturais, refletir sobre o papel do indivíduo e das entidades na sociedade contemporânea, questionando conceitos de ética, moral e cultura, valorizar o património cultural açoriano, através da criação de um roteiro de arte urbana na cidade e, ainda, promover e divulgar o arquipélago dos Açores.
A sexta edição deste festival reúne mais de 90 artistas, coletivos, curadores, oradores e especialistas num laboratório inédito e experimental, que ocupa o espaço público e contagia estruturas da cidade através de uma programação que combina residências artísticas, instalações, murais, performances, concertos, workshops e seminários.