O Diretor Regional da Juventude saudou as duas jovens faialenses, Mariana Rosa e Miriam Pinto, velejadoras do Clube Naval da Horta, pela “coragem e atitude empreendedora em participar num projeto educativo internacional, a bordo de um navio durante seis meses”, uma experiência que considerou ser “altamente enriquecedora”.
Lúcio Rodrigues falava quarta-feira, na Horta, à margem da cerimónia de receção aos cerca de 30 alunos do ensino secundário, oriundos de todo o mundo, onde se incluem as duas jovens faialenses, que estão a participar no projeto ‘School at Sea’.
Este projeto educativo holandês, que reúne jovens d todo o mundo, com idades entre os 14 e os 17 anos, consiste numa vivência a bordo do navio ‘Thalassa’ durante um semestre.
Os jovens partiram de Amsterdão, na Holanda, em outubro do ano passado e já passaram por Tenerife, Cabo Verde, São Martin, Santo Eustáquio, Saba, Dominica, ilha de Curaçao, Aruba, Panamá, Providência, Cuba e Bermuda.
A paragem na ilha do Faial é a penúltima antes da conclusão do projeto, que termina em abril, na Holanda.
Nestas escalas, os jovens fizeram viagens terrestres de oito dias, onde contactaram com a população local, conhecendo a sua cultura e divulgando a cultura da sua região nativa.
Participaram em expedições, atividades culturais e sociais, intercâmbios com escolas locais, mantendo ligação à sua escola de origem, com formação à distância, acompanhadas a bordo por professores das áreas nucleares.
Lúcio Rodrigues realçou o “caráter pedagógico e a riqueza das experiências que estas jovens passaram e que decorreram sem prejudicar os estudos e até, eventualmente, beneficiando-os”, num projeto que “contou com o apoio do Governo dos Açores, através da DRJ”.
Por outro lado, o Diretor Regional da Juventude congratulou o Clube Naval da Horta pela adesão a este projeto e por “se afirmar como um elemento catalisador da participação dos jovens Açorianos, como já tem vindo a acontecer ao longo dos anos”.
“Mariana Rosa e Miriam Pinto são um perfeito exemplo para a juventude açoriana, pela sua postura e pela coragem de avançar e de fazer diferente. Seguramente sairão mais ricas com esta experiência e com novos horizontes", frisou Lúcio Rodrigues, acrescentando que "igualmente importante foi o seu papel de verdadeiras embaixatrizes dos Açores nos locais por onde passaram”