O Diretor Regional da Juventude destacou, em Santa Cruz das Flores, o “caráter empreendedor" que os jovens Açorianos têm demonstrado ao longo dos últimos anos”.
Lúcio Rodrigues, que falava domingo, no Encontro de Turismo Flores e Corvo, saudou os quatro jovens empreendedores na área do turismo que organizaram esta iniciativa pelo segundo ano consecutivo, com o apoio das autarquias do Grupo Ocidental e do Governo Regional, considerando que constitui “mais um exemplo prático do empreendedorismo jovem”, mas também um exemplo de que “é possível organizar grandes eventos, com sucesso, em qualquer das ilhas dos Açores”.
“É este espírito empreendedor, esta vontade de fazer acontecer, que nos une e que, no verdadeiro sentido das palavras, promove a nossa coesão regional”, frisou.
Lúcio Rodrigues realçou os números do empreendedorismo juvenil açoriano, revelando que o programa Educação Empreendedora “formou 20 mil jovens para o empreendedorismo em contexto escolar, do 1.º Ciclo ao ensino secundário, ao longo dos últimos oito anos”.
O Diretor Regional salientou a importância dos jovens “pensarem fora do contexto escolar convencional de sala de aula”, o que “salta à vista pelo número de jovens talentos que se têm revelado ao longo dos últimos anos”.
Relativamente ao turismo, Lúcio Rodrigues abordou o funcionamento do subprograma 'Ambiente e Turismo', do programa de Ocupação de Tempos Livres dos Jovens (OTL-J).
“O OTL-J possibilita que os jovens vivenciem experiências em contexto de aprendizagem não-formal ou em contexto ativo de trabalho e fomenta o desenvolvimento de competências chave, que serão fulcrais para a vida pessoal, social e profissional dos jovens que nele participam, ao mesmo tempo que contribui para uma ocupação dos tempos livres de forma saudável”, destacou.
Este subprograma permite ainda, segundo o Diretor Regional, “potenciar futuras atividades profissionais relacionadas com o ambiente e o turismo” e “promover a preservação e proteção do património ambiental”.
“Queremos jovens interventivos, integrados, que se envolvam na construção da nossa terra e que se sintam bem por cá, ao mesmo tempo que contribuem para a proteção do nosso património natural, tão exclusivamente açoriano”, afirmou Lúcio Rodrigues.
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