O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente visitou hoje, na Horta, a estufa onde foram colocadas as primeiras 3.500 orquídeas de uma das maiores coleções da Europa, que foi este ano doada à Região Autónoma dos Açores pela família finlandesa Ranta, salientando que está a ser desenvolvido localmente o projeto do novo Orquidário dos Açores.
Luís Neto Viveiros, que também visitou o terreno onde já decorrem trabalhos de terraplanagem, adiantou que as restantes plantas desta coleção, com mais de 700 tipos diferentes de orquídeas, chegarão “no início do próximo ano”, sendo transportadas com “muito cuidado” e em condições especiais.
O Secretário Regional frisou que a operação de transporte das primeiras 3.500 orquídeas envolveu o acondicionamento das plantas num contentor marítimo especial com atmosfera controlada, desde Coimbra até à Horta, onde agora estão em quarentena até serem expostas ao público.
“Todas as plantas chegaram [esta semana] em perfeitas condições”, revelou o titular da pasta do Ambiente em declarações aos jornalistas, acrescentando que se trata de um “património que vem enriquecer as valências do Jardim Botânico do Faial”, constituindo-se como “mais uma atração”.
Esta coleção estará patente ao público no novo Orquidário dos Açores, um complexo especialmente construído para o efeito, num investimento de cerca de 100 mil euros que deverá estar concluído em meados do próximo ano e será parte integrante do Jardim Botânico do Faial.
O projeto de ampliação, num total de cerca de 7.000 m2, além do novo Orquidário, com cerca de 900 m2 e várias áreas adaptadas às diferentes espécies de orquídeas, terá uma área envolvente de enquadramento paisagístico com plantas nativas.
Esta é uma das mais importantes doações particulares feitas à Região, também pelo seu valor científico, que passará a constituir uma atração turística de nível internacional e um polo de conhecimento e divulgação na área do ambiente.
A concretização deste projeto dará ainda um significativo contributo para a melhoria e diversificação da oferta no turismo de jardins nos Açores, particularmente de jardins de orquídeas, e ao consequente aumento do número de visitantes e receitas.