O Diretor Regional do Ambiente destacou hoje, na Horta, na data em que se celebra o Dia Internacional da Conservação da Natureza, o “valor do património natural” dos Açores, sublinhando a importância simbólica da abertura da Casa de Apoio à descida da Caldeira do Faial, enquanto contributo às empresas que realizam atividades de natureza nesta área protegida.
Hernâni Jorge salientou que as descidas à Caldeira do Faial "mais que duplicaram" de 2015 para este ano, frisando que a Casa de Apoio conta com uma sala para a realização de 'briefings' e apresenta diversos painéis informativos, além de disponibilizar sanitários.
Nesta cerimónia foi também apresentado o programa das comemorações do 45.º aniversário da classificação das primeiras Áreas Protegidas dos Açores, ou seja, as reservas naturais da Caldeira do Faial e da Montanha do Pico.
“Nada melhor do que, junto daquela que foi a primeira área classificada dos Açores, no Dia Internacional da Conservação da Natureza, sublinharmos o papel que a conservação da natureza e do património natural têm na nossa Região”, frisou Hernâni Jorge.
A Caldeira do Faial, localizada na parte central da ilha, tem uma área de cerca de 330 hectares, um diâmetro de cerca de dois quilómetros e uma profundidade média de 400 metros, encontrando-se coberta por exuberante vegetação de Laurissilva.
Esta Caldeira resultou de sucessivas fases de abatimento de um vulcão com 410 mil anos, cuja última erupção ocorreu há apenas 1.000 anos.
No fundo da Caldeira encontra-se um cone resultante desta última fase eruptiva que se assemelha, em muito, à forma da ilha do Faial.