O Secretário Regional do Turismo e Transportes presidiu esta tarde à inauguração do Gabinete de Apoio à Qualidade e Marcação CE, do Laboratório Regional de Engenharia Civil.
Um gabinete que a partir de hoje vai prestar um serviço de consultadoria e apoio às empresas regionais em processos de Marcação CE de produtos e em processos de Certificação de Qualidade.
Tais serviços, revelou Vítor Fraga, “permitem às empresas mais uma redução dos seus custos, na ordem dos 20%”.
Aliado a este Gabinete é lançado o Pack Marcação CE, que também “fará reduzir os custos com os processos de início e/ou manutenção da marcação CE de produtos, dando maior facilidade e celeridade na execução dos ensaios de marcação CE, reduzindo o custo anual com este processo, o que poderá gerar uma poupança de cerca de 30%”, referiu o Secretário Regional.
Estes novos serviços prestados pelo LREC fazem assim parte integram-se no conjunto de iniciativas, previamente anunciadas, com o objetivo de reduzir os custos de contexto e de produção associados ao setor da construção civil na Região.
“O Governo dos Açores, está assim a trabalhar passo a passo, de forma consistente e ponderada para, através do Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), contribuir para que entidades ligadas à construção civil e obras públicas na Região, possam dispor de um conjunto de serviços que as ajudem a implementar processos de mudança com vista à melhoria contínua dos serviços prestados e à garantia de qualidade dos produtos aplicados na construção”, frisou o Secretário Regional, salientando que o objetivo é “contribuir para aumentar a produtividade e a competitividade das empresas, ajudando-as também a cumprirem, de forma eficaz e eficiente, os requisitos legais relativos à comercialização e controlo de qualidade dos seus produtos”.
Vítor Fraga garantiu no entanto que o Governo dos Açores quer ir mais além e para tal, apresentará até ao final do ano, no âmbito do Conselho Regional das Obras Públicas, as propostas de alteração da legislação referentes, ao comportamento térmico dos edifícios, à qualidade de ar interior e à segurança contra incêndios, sendo esta última em especial, destinada à reabilitação urbana.
Com estas alterações “pretende-se mais uma vez ir ao encontro de uma necessidade dos nossos dias e que é a de reduzir os custos de contexto e de produção a que as empresas estão sujeitas”, concluiu Vítor Fraga.