A Diretora Regional da Energia adiantou, hoje, que o incentivo concedido pelo Governo dos Açores ao abrigo do Proenergia - Sistema de incentivos à produção e armazenamento de energia a partir de fontes renováveis “registou um aumento de 46% no primeiro semestre de 2019 face ao período homólogo de 2018”.
“Nos primeiros 6 meses deste ano, os açorianos apresentaram mais de 300 candidaturas ao Proenergia, o que correspondeu a cerca de 350 equipamentos, totalizando um montante de investimento superior a 800 mil euros”, acrescentou Andreia Carreiro.
“Estes são valores que se coadunam com a tendência que temos vindo a registar nos últimos anos, e que continuará a acentuar-se face às recentes alterações a este sistema de incentivos, que o tornaram ainda mais apelativo”, sublinhou.
“Reduzimos para metade o investimento mínimo exigido nos projetos apresentados pelos promotores, reforçámos o montante de incentivo a conceder pela tutela e alargámos a tipologia de equipamentos contemplados que, entre outros, passou a incluir as soluções de armazenamento, como é o caso das baterias”, exemplificou Andreia Carreiro.
A Diretora Regional explicou que esta dinâmica introduzida pela alteração ao Proenergia é um “importante impulso à transição energética dos Açores, fazendo face aos objetivos regionais em matéria de energia, ao estimular uma evolução que posiciona os açorianos enquanto utilizadores de energia limpa, permitindo que, desta forma, assumam um papel cada vez mais ativo na eficiência do sistema energético, pela capacidade não só de consumir, mas também de produzir e de armazenar energia”.
Andreia Carreiro falava após uma visita à Quinta da Abelheira, uma unidade de Turismo Rural, situada na ilha de São Miguel, que tem vindo a apostar em sistemas de produção de energia a partir de fontes renováveis para autoconsumo, incentivados através do Proenergia.
Na ocasião, a Diretora Regional ressalvou, ainda, as vantagens para as empresas ao recorrerem a sistemas inovadores de produção e armazenamento de energia, a par das melhores soluções que promovam a eficiência energética nas suas infraestruturas, uma vez que, deste modo, “usufruem dos benefícios económicos inerentes às poupanças com a fatura da energia, reforçando, simultaneamente, o seu posicionamento enquanto entidade que rege a sua atividade em harmonia com as melhores práticas ambientais, premissa que tem vindo a assumir-se como um importante fator de diferenciação e de competitividade”.