Guia do Investidor para o Turismo Sustentável é uma ferramenta de “especial importância” no contexto de crescimento do turismo nos Açores, afirma Diretora Regional
A Diretora Regional do Turismo afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Guia do Investidor para o Turismo Sustentável é uma ferramenta de “especial importância” no contexto da estratégia do turismo dos Açores, que tem consolidado os seus níveis de crescimento com um “caráter cada vez mais estruturante” para a economia regional.
Cíntia Martins, que falava na apresentação do livro, salientou que se trata de "uma ferramenta de trabalho e de consulta, no que diz respeito a apoiar potenciais investidores no processo de decisão e eventualmente estimular novos investimentos, com especial incidência dos EUA, uma vez que é essencialmente direcionado para este mercado”.
“Um mercado que, desde há muito, tem estado historicamente ligado ao nosso arquipélago e que, na atualidade, assume especial importância do ponto de vista do turismo, não só pelos fluxos gerados anualmente pelas comunidades da diáspora, mas sobretudo pelo seu potencial para gerar novas oportunidades de negócio e novos fluxos além-diáspora, dada a sua dimensão populacional e a sua proximidade geográfica do arquipélago”, acrescentou.
Na sua intervenção, a Diretora Regional reforçou que “nunca é demais repensar e planear o turismo, porque a dinâmica cada vez mais acelerada do processo turístico, nos vários domínios deste setor, obriga-nos a ajustes contínuos em prol da sustentabilidade do nosso destino turístico, sobretudo no que ao futuro diz respeito”.
“Na Região, orientámo-nos para um modelo de desenvolvimento sustentado, de forma a potenciar o crescimento económico, tirando partido dos recursos naturais, patrimoniais e culturais existentes, numa ótica de desenvolvimento equilibrado e de preservação, reaproveitamento e reutilização desses recursos”, frisou Cíntia Martins.
“Agora, mais do que nunca, temos de estar cientes de que os bons resultados exigem o nosso melhor, e que o sucesso do turismo está cada vez mais dependente de planeamento, tanto ao nível da oferta, como da procura, no que respeita ao posicionamento e diversificação de mercados”, afirmou.
Cíntia Martins salientou ainda a necessidade contínua de uma ação pró-ativa e de se “zelar para que o dinamismo que nos trouxe até aqui, nos leve cada vez mais longe”, numa “dinâmica turística que deverá ser sempre estrategicamente planeada e fundamentada em estratégias que se vão adaptando aos tempos e às novas dinâmicas da oferta e da procura”.