O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou hoje, em Angra do Heroísmo, que, nos Açores, o mar e as pescas “transcendem a dimensão económica”, sendo em muitos casos “um modo de vida”.
Fausto Brito e Abreu salientou que, no arquipélago, "mais de 3.000 pessoas fazem da pesca o seu modo de vida, utilizando técnicas artesanais e barcos feitos, na sua maioria, em madeira, com técnicas de construção naval tradicionais”, considerando que a pesca também constitui "um património imaterial".
“Se tivéssemos uma abordagem puramente económica ao setor, teríamos perdido este caráter genuíno e muito da dimensão cultural e sociológica das pescas”, frisou o Secretário Regional, que falava na sessão de abertura do colóquio internacional 'Explorar o Atlântico: Fronteiras no Espaço e no Tempo', organizado pelo Centro de História de d’Aquém e d’Além Mar, defendendo a necessidade de uma “visão multidimensional e integrada das atividades do mar” na Região.