O Diretor Regional da Juventude apelou hoje aos jovens Açorianos para "aderirem a estilos de vida saudáveis” e, em simultâneo, “rejeitarem o uso e abuso de substâncias aditivas, como o álcool ou as drogas”.
Lúcio Rodrigues falava na Marina da Horta, no arranque do projeto 'Volta aos Açores contra as Dependências', no qual o velejador João Silva se propõe a dar a volta ao arquipélago, tocando as nove ilhas.
O Diretor Regional salientou, “não apenas o ato de iniciar esta jornada”, mas, “sobretudo, a coragem do João Silva por dar a cara por esta causa, assumindo publicamente o seu drama pessoal, com o consumo de álcool e de substâncias no passado”.
“O João é um exemplo e ele próprio é a prova viva de que é muito mais recompensador ter uma vida saudável, limpa de substâncias. O João dá corpo também a outra mensagem que é muito importante: é que aqueles que, por um motivo ou por outro, consomem, encontram nele um exemplo de que é possível dar a volta, é possível largar o álcool e as drogas”, frisou Lúcio Rodrigues.
O Diretor Regional da Juventude sublinhou que o velejador, “por opção própria”, não irá apenas passar por todas as ilhas dos Açores, mas vai também "reunir com grupos de jovens nos clubes navais de todas as ilhas, partilhando experiências e alertando para o perigo do consumo de substâncias”.
O projeto 'Volta aos Açores contra as Dependências' conta com o apoio do Governo dos Açores, através da Direção Regional da Juventude.
João Silva irá velejar pelas nove ilhas em solitário, tendo partido hoje em direção ao Grupo Ocidental a bordo do veleiro 'Twisted', numa aventura que se prolongará até ao mês de agosto.
O velejador vai divulgar as suas experiências na página 'O Grande Azul', no Facebook.
“O João Silva encontrou a sua realização pessoal no ato de velejar, mas cada um de nós tem os seus interesses e os seus gostos particulares. O meu apelo é que os jovens experimentem várias atividades, sejam elas desportivas, culturais, artísticas, o que mais os satisfizer e que se mantenham longe de hábitos nefastos, que apenas os prejudicam”, afirmou Lúcio Rodrigues.