O Diretor Regional da Juventude afirmou, na Horta, que o sucesso escolar "está ao alcance de todos os jovens Açorianos”, reforçando o “empenho" do Governo dos Açores em contribuir para esse sucesso.
Lúcio Rodrigues falava sexta-feira na apresentação do projeto 'Juventude, Desporto e Cidadania Ativa', uma parceria do Governo dos Açores, através da Direção Regional da Juventude, com a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial (APADIF) e a Escola Secundária Manuel de Arriaga.
Para o Diretor Regional, é importante "não deixar ninguém para trás”, considerando que é por isso que, “em linha com as prioridades estratégicas estabelecidas para a área da Juventude nesta legislatura", o Governo apoia este projeto.
“Continuaremos até ao fim da legislatura a apostar sempre na criação de condições para uma maior empregabilidade, no aumento da participação cívica e no reforço da qualificação profissional dos nossos jovens”, assegurou Lúcio Rodrigues.
O projeto de Curso de Formação Vocacional 'Juventude, Desporto e Cidadania Ativa' será implementado na Escola Secundária Manuel de Arriaga ao longo de dois anos letivos, no biénio 2019/2021, envolvendo cerca de uma dezena de jovens entre os 14 e os 16 anos.
“Trata-se de um curso centrado num grupo de alunos com insucesso escolar, com absentismo, e com baixa motivação, no geral, para a escola”, adiantou o Diretor Regional da Juventude.
Lúcio Rodrigues lembrou que o trabalho do Governo dos Açores na área da Juventude tem tido “um enquadramento de inclusão social”, estabelecendo “efetivas parcerias" com diversas instituições, permitindo desenvolver projetos como o ‘Futebol de Rua’, o ‘Equipa-te’ ou o ‘100 Diferenças’”.
Perante cerca de 30 jovens Faialenses, o Diretor Regional salientou que “a juventude tem o papel – e pode desempenhar cada vez mais o papel – de fazer a diferença na nossa sociedade”.
“É através de projetos como este, em que utilizamos aquilo que os jovens gostam de fazer, que conseguiremos atingir o nosso objetivo final, que é uma maior qualificação dos nossos jovens”, afirmou.
“Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para não ficar ninguém para trás. Se calhar ‘ninguém’ é uma palavra forte, mas é a palavra em que nos temos de focar, porque um jovem que não teve as mesmas oportunidades na vida que outros, por motivos de estruturação familiar, não pode ficar isolado do resto da sociedade”, frisou Lúcio Rodrigues.