As térmitas estão perfeitamente estabelecidas nos Açores e constituem uma praga de dimensões apreciáveis nas zonas urbanas. Trata-se de insetos sociais que vivem em colónias, com corpo mole e aspeto esbranquiçado e que podem ter entre 4 e 15 milímetros de comprimento. Alimentam-se à base de celulose, elemento constituinte da madeira, tendo, para o efeito, protozoários no seu intestino que as ajudam a degradar a celulose, transformando-a em açúcares.
Atualmente, é considerada a principal praga com efeitos destrutivos em zonas urbanas, acarretando perdas económicas assinaláveis. Em todo o mundo, conhecem-se mais de 3000 espécies de térmitas, das quais cerca de 150 são consideradas pragas.
As térmitas presentes nos Açores, podem dividir-se em três grupos distintos: a térmita da madeira seca, a térmita subterrânea e a térmita da madeira húmida ou viva. Embora existam muitas semelhanças, o seu comportamento e hábitos de vida podem variar.
A térmita da madeira seca habita e nidifica na madeira que está a infestar, facilitando a sua identificação e combate, enquanto que a térmita subterrânea vive e nidifica no solo, criando túneis para aceder ao seu alimento, que pode estar a vários metros de distância, sendo a sua identificação e combate complexos. A térmita da madeira húmida vive no ambiente que a rodeia, não provocando estragos significativos em imóveis, podendo, no entanto, provocar estragos em culturas.
Com este guia prático, a Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas pretende sensibilizar Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e o público em geral para a problemática das térmitas, dotando-os de uma ferramenta prática que possa contribuir para o seu efetivo combate.
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