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Monitorização Geológica SCUT - Eixo Nordeste: Lanço 3.1


Programa de Monitorização do Fator Ambiental: Geologia a implementar na fase de exploração do projecto: Lanço 3.1 - Barreiros-Algarvia.

 1- Este Programa de Monitorização surge pela necessidade de estabelecer um método de vigilância e deteção de eventuais sinais precursores de fenómenos de instabilidade nos taludes associados a esta via rodoviária dos quais possam resultar movimentos de massa.

2- O Programa de Monitorização resultou da proposta do proponente conforme com objetivos pretendidos, o qual  foi iniciado em 2013 com várias fases de implementação:
a) 1ª Fase: apresentação do novo programa à Autoridade Ambiental em setembro de 2013 e respetiva aceitação com a consequente instalação no terreno de equipamento entre  novembro de 2013 e finais de março de 2014, de forma a criar-se uma rede geodésica de referência e outra com pontos de observação (marcas) nos taludes com mais de 20 metros de desnível associados ao eixo nordeste da rede rodoviária em regime SCUT de São Miguel nos troços sujeitos a Procedimento de AIA (Lanços 3.1 e 3.2), para deste modo determinar-se potenciais movimentos de todo ou de parte destes taludes, seguiu-se a realização de uma campanha de referência com Estações Totais e análise GNSS (Global Navigation Satellite System);
b) 2ª Fase: Implementada ao longo do primeiro ano do programa consistiu na realização de campanhas ordinárias para determinação de taludes estáveis e não estáveis em função dos desvios medidos e acumulados e realização de eventuais campanhas extraordinárias em função da ocorrência de fenómenos de pluviosidade ou de sismicidade que ultrapassassem respetivamente 50 mm/dia ou Grau IV de intensidade na zona de implantação do projeto;
c) 3.ª Fase: até aos cinco anos de programa com campanhas ordinárias referenciadas aos dados do primeiro ano e outras extraordinárias em função de ocorrências de pluviosidade ou de sismos na zona de implantação do projeto nas condições acima indicadas.

3- Os parâmetros a monitorizar são os deslocamentos planimétricos (horizontais) e altimétricos (verticais) registados nos taludes a partir da rede implantada.

4- Locais de amostragem:
a) Taludes com desníveis iguais ou superiores a 20 metros que estejam no corredor viário dos lanços 3.1 e 3.2, num total de 31, sendo 15 destes em escavação e 16 em aterro e apenas situados no lanço 3.1 deste eixo viário.

5- Periodicidade:
a) As campanhas ordinárias são bimestrais, podendo contudo existir alterações pontuais em função da deteção de níveis de alerta de estabilidade dos taludes que o recomendem, com a posterior realização de um relatório semestral e outro anual.
b) Realização de campanhas extraordinárias sempre que no corredor de implantação dos lanços em causa ocorram fenómenos de precipitação que ultrapassem os 50 mm/dia ou eventos sísmicos com intensidade superior a IV na escala Mercalli.

6- As técnicas correspondem à utilização de Estações Totais em marcas da rede e determinação do respetivo posicionamento em GNSS (Global Navigation Satellite System) com posterior tratamento informático dos dados.

7- Os resultados das medições serão apreciados com base em critérios de alerta: estabilização deslocacamento médios medidos até 0,01 mm/dia, atenção com deslocamentos deslocacamento médios medidos  de 0,1 mm/dia e de alerta sempre que os deslocacamento médios medidos atinjam 1,0 mm/dia ou a detecção de fenónemos de instabilidade aquando de observações visuais.


Relatórios de monitorização entregues na Autoridade Ambiental
Relatório de proposta de programa de monitorização de setembro de 2013;
Plano de Instrumentação e Observação de outubro de 2013; (Aceite)
Relatório Semestral 1/2015 datado de fevereiro de 2015 (Aceite)
Relatório Anual 2/2015, datado de outubro de 2015 (Aceite)
Relatório Anual 3/2017 datado de fevereiro de 2017 (Aceite)

Relatórios disponíveis na Autoridade Ambiental em caso de pretensão de consulta.



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