* Maçãs



As macieiras, outrora património perdido, aos poucos estão voltando a ganhar realce na freguesia das Furnas. Eram variadas as espécies que se cultivavam neste vale e que gradualmente estão a ganhar vida, nomeadamente, no projeto de requalificação da bacia hidrográfica através da Secretaria Regional dos Recursos Naturais. O pomar de antigas variedades de maçã das Furnas conta com a presença de 21 variedades enxertadas numa área de meio hectare de uma antiga pastagem entretanto ocupada por espécies invasoras. As várias espécies de maçãs têm vindo a ser revitalizadas na zona da Lagoa Seca. Este pomar veio dar uma nova dimensão a esta revitalização. Para além da maçã das Furnas, podem ser encontradas em algumas mercearias locais outro tipo de fruta, tais como as laranjas e as ameixas, que na sua época de frutificação possuem também especial sabor, cultivadas em solos furnenses, com o cheiro sulfuroso do Vale das Furnas.

* Maçarocas de milho e ovos cozidos



As deliciosas maçarocas de milho cozidas nas caldeiras das Furnas consistem num produto gastronómico que faz as delícias dos turistas e dos locais. Tal como as maçarocas de milho doce, os ovos cozidos do mesmo modo adquirem um gosto muito peculiar, nas caldeiras sulfurosas. Na chã das Caldeiras na época de verão, aproveite e deguste tão especial produto gastronómico.

* Milho torrado com açúcar



Outra forma de degustar o milho é em forma de grão, torrado no forno com açúcar. O fruto deste cereal, bastante nutritivo, confecionado desta forma consiste num aperitivo bastante apreciado pelos visitantes que passam nas Terras do Priolo. Saboreie também o milho cozinhado desta forma.

* Inhame
O inhame (Colasia esculenta) é um tubérculo utilizado na gastronomia local confecionado de diversas formas, servindo de acompanhamento a pratos principais, como no famoso cozido das Furnas ou simplesmente confecionado para servir como petisco. Este tubérculo desenvolve-se nas terras húmidas das Furnas que se tornaram propícias à sua cultura. Comuns são as culturas feitas junto das ribeiras que atingem maior produção e que em tempos passados se iniciaram para colmatar a falta de cereais.
Na sua estadia pelas Terras do Priolo não perca a oportunidade de provar este tubérculo desenvolvido em solo fértil furnense.


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