A Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, através da Direção Regional do Ambiente, adjudicou a empreitada de selagem da lixeira da ilha do Corvo e construção de um aterro de inertes à empresa Tecnovia Açores, Sociedade de Empreitadas S.A., por cerca de 400 mil euros.
Esta empreitada, inscrita na Carta Regional de Obras Públicas, tem um prazo de execução de cerca de sete meses e enquadra-se no Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores, tendo como principal objetivo resolver os problemas ambientais decorrentes da lixeira a céu aberto, nomeadamente os impactes sobre a qualidade do ar e das águas, na saúde pública e na qualidade da paisagem.
A construção do aterro de inertes vai dotar o Corvo das condições necessárias para a deposição dos resíduos de construção e demolição produzidos na ilha, que atualmente não dispõem de destino final adequado.
Este aterro destina-se apenas a depósito dos resíduos de construção e demolição não perigosos e que não podem ser reutilizados ou reciclados noutras obras.
As opções políticas tomadas pelo Governo dos Açores em matéria de gestão dos resíduos - com a construção e pleno funcionamento dos Centros de Processamento em sete das nove ilhas - apontam para que a deposição de resíduos em aterro seja reduzida ao mínimo indispensável e que os atuais locais de deposição sejam objeto de intervenções de selagem e recuperação paisagística.
As empreitadas das ilhas Graciosa e Flores estão em fase de conclusão, seguindo-se agora a obra de selagem no Corvo.
No início de 2016, arranca a selagem do aterro de Santa Maria, já adjudicada, e serão desencadeados os procedimentos para abertura dos concursos das selagens no Faial e em S. Jorge.
A Região pretende, até 2020, preparar para reutilização e reciclagem, pelo menos, 50% dos resíduos urbanos.