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ANA MARTINS -  ANTERO DE QUENTAL - Revolucionário Político e Poeta

 

 

 

 

 

ANTERO DE QUENTAL

 

             INTRODUÇÃO

 

Antero Tarquínio de Quental nasceu em 18 de abril de 1842 na cidade de Ponta Delgada, capital da Ilha de S. Miguel, no longínquo arquipélago dos Açores. Ilhas essas, que em virtude do seu isolamento, segundo alguns estudiosos, ainda se vêem vestígios do português arcaico do teatro de Gil Vicente. Pertencia a uma família aristocrática, entroncada nos primeiros colonizadores da ilha, e foram seus pais Fernando de Quental e Ana Guilhermina da Maia. Nome ilustre esse Quental, na religião, nas letras, nas armas e na carreira marítima. Mas o menino teve uma vida feliz, no ambiente católico da família, e aos dez anos entrava para o Colégio do Pórtico, de Ponta Delgada, fundado e dirigido por Antônio Feliciano de Castilho, a cuja paciência confessa, na famosa carta Bom senso e bom gosto, dever o pouco francês que ainda sabia.

É impossível falar de Antero de Quental, de sua poesia e filosofia sem pensarmos na Geração de 70, a queda do Reitor da Universidade de Coimbra, a carta ao D”ávila e o espectro em que às vezes se refere à sua mãe terra e que mais tarde o acolhe em sua última morada, a Ilha de São Miguel. Ele era intenso em tudo o que fazia, ou como nos diz Eça de Queiroz: Em Antero a personalidade se sobrepõem à obra .E mais tarde Fernando Pessoa, arrebatado por essa capacidade de Antero de nos fazer desejar, afirma: Portugal poético, como nação independente, adormeceu com Gil Vicente e metade de Camões e despertou com Antero....

            A paisagem Açoriana parece ter influenciado tanto o humor do poeta, que um dia a descreverá assim a d. Carolina Michaelis como de montes vulcânicos de formação monótona, demasiadas vezes envolvidos num tênue véu de vapor quente, que, tornando baixa a abóbora do céu e pesada atmosfera, lhe entristece a alma, sedenta de sol já quando criança. O que teria entristecido o poeta na Ilha de São Miguel, que mesmo com essa atmosfera pesada, é considerada pelos que a conhecem a mais bela das nove pérolas dos Açores?

 

ANTERO DE QUENTAL PARA ALÉM DO HORIZONTE AÇORIANO

            Saindo das ilhas onde se tem o mar como horizonte, Antero de Quental parte para Lisboa  em 1856 com o espírito dos grandes heróis do mar português, porém sem mares a conquistar, mas mudanças culturais, políticas e sociais a fazer. Inicia  os estudos preparatórios e entra na Universidade de Coimbra, cheio de ideais revolucionários. Logo em seguida se envolve na questão Coimbra culminando com a queda do reitor. Assim inicia-se a luta de Antero pelas mudanças na sociedade portuguesa, afirmando-se como o mais lúcido crítico dessa sociedade  durante toda a sua vida.

Segundo Manuel Bandeira, moralmente, era Quental uma criatura cheia de contradições. Nele podiam alternar momentos de meiguice infantil e repentes de rudeza que faziam pasmar os amigos mais íntimos. Exercendo extraordinária influência sobre os companheiros, quer pela inteligência quer pelo caráter, altivo sem gabolice, fácil era dominá-lo pelo sentimento, pois com os amigos mostrou sempre a mais larga condescendência. Possuía o dom de falar as crianças e aos humildes.

Vivia no fundo em grande inquietação e desassossego interior e não sabia conduzir-se em relação ao problema maior para um homem de tendências metafísicas como era ele – o problema do destino humano e do sentido do universo.

Até em 64, no soneto Despondency, já uma obra prima, sente-se ainda a maneira do mestre; o tema parece refletir alguma mágoa amorosa, porém sem tons de erotismo claros. No entanto em sonetos filosóficos da mesma época, como Tormento do Ideal, Ad amico, Noturno, o tom e a maneira já se mostram claramente com o perfil de Antero de Quental. Tom e maneira que se foram acentuando aos poucos na obra poética de Antero  e só a partir da fase lúgubre  apresentariam-se devidamente fixados.

Mas antes disso o poeta começa a compor poesias com cunho social como Odes Modernas. Mais tarde reconheceria o gênero como falso: desagradava-lhe o tom declamatório, e quanto ao fundo não lhe pareciam àqueles versos definir bem e tipicamente o estado de espírito que os tinha produzido. Contudo, achava o livro uma boa ação: era uma voz sincera que pedia justiça. O poeta ainda acreditava em si, no progresso da humanidade e na evolução do homem. Hino da manhã vem com simbolismo em que a luz significa vida e o poder da razão; e cede-se lugar ao não-ser dissolvendo-se o eu:

Antes tu nunca fosses, luz famosa Antes tu nunca existisses! E o Universo Ficasse inerte e eternamente imerso Do possível na névoa duvidosa!

(...)

 

Surges em vão, e em vão, por toda a parte,

Me envolves, me penetras, com amor...

Causas-me espanto a mim, causas-me horror,

E não te posso amar-não quero amar-te!

            Em julho de 1864 Antero de Quental é aprovado Bacharel em Direito. Não foi, porem, o estudo do direito que o ocupou em Coimbra, senão as questões sociais e filosóficas, cuja crítica à Bíblia da Humanidade de Michelet foi seu primeiro ensaio nesse aspecto. Em 65, formado e pronto para reformar o mundo, era um rapaz inconseqüente que adotava Hegel em filosofia, Proudhon e Marx em sociologia.

O seu temperamento revolucionário explode pela primeira vez a propósito de uma questão literária, o escandaloso levante contra o velho Castilho.Antero promove uma reforma da prosa portuguesa a partir  da carta  Bom senso e bom gosto.

   Antero  preocupava-se com a questão moral e não tão somente a questão literária.

   Ora, o ideal era tudo quanto importava a Antero. E  em fins de novembro de 1866 Antero parte para Paris e lá vive como tipógrafo. Mais tarde, desiludido consigo mesmo, com a sua natureza delicada que não aturou o trabalho moderno forçado, pálido e dividido, desnatural e injusto, diria que tinha ido a Paris para comprar o direito formidável da desesperação com plena consciência. Porém não obteve êxito, já que seu estado de saúde não era bom, como comprova na carta dirigida a Germano de Meireles:

Só males são reais, só dor existe;

Prazeres só os gera a fantasia;

Em nada, um imaginar, o bem consiste,

Anda o mal em cada hora e instante e dia....

   Antes do fim do verão de 67, estava em S. Miguel. Em novembro de 68 torna ao continente. Estoura a revolução republicana espanhola, e o poeta, com o sonho da união Ibérica, publica: Portugal Perante a Revolução de Espanha – Considerações sobre o Futuro da Política Portuguesa no Ponto de Vista da Democracia Ibérica. Em julho de 1969, parte para os Estados Unidos onde recusou o oferecimento de uma boa situação de professor de português.

   A viagem fez-lhe bem e o regresso a Lisboa é assinalado por uma nova fase de atividade socialista, com a fundação de sociedades operárias (foi, com José Fontana, o introdutor da Internacional em sua pátria), e em 71 publica na Revolução de Setembro, as novas tendências da poesia contemporânea, onde mais tarde é anunciada as Conferências democráticas .

   O fim destas conferências era produzir uma agitação intelectual na massa amodorrada da sociedade portuguesa. Foi inaugurada a partir do discurso de Antero sobre o espírito das conferências, e em seguida, inicia com Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos Três Últimos Séculos. Foi realizado na sala do Cassino Lisbonense, Porto, com intuito de humanizar as questões morais e remover idéias políticas pré-concebidas. Todo o movimento, aliás, lhe parecerá como uma aurora à qual não se seguiu dia, ou só um dia fusco.

   Como diz Manuel Bandeira, Antero passou a ser citado como modelo da prosa moderna. E com razão. Leia-se isto, por exemplo:

   Portugal, dizia-se há anos, é o país mais liberal da Europa! A Europa, diziam os correspondentes dos jornais provincianos, inveja a nossa sorte, e acha-a única! A Europa, diziam no Grêmio os jogadores de bilhar, estudam com afinco as nossas instituições, e duvida se chegará a imita-las. A Europa quase que não compreende a nossa fenomenal liberdade de pensamento! Somente, meus senhores, ninguém se lembrava de pensar. Um dia decidiu-se alguém a pensar livremente. O Sr. Marquês DÁVILA pôs logo o seu chapéu ensebado em cima da liberdade de pensamento!

   Para Antero o riso era um dissolvente e não um remédio, arma perigosa de dois gumes, que amolece e relaxa, e uma certa dose de seriedade, ainda quando seja um pouco hirta, um pouco pedantesca na sua gravidade convicta, e, por conseguinte um pouco ridícula, é condição essencial da vitalidade e da sanidade do espírito público.

   Finalizam-se as conferências do Cassino, mas a ação revolucionária de Antero não se encerra. Em 1973, já em S. Miguel , formula um livro que se chamaria Programa para os trabalhos da geração nova. Antero desenvolve um trabalho chamado O Cosmo e a Evolução, o que lhe deixa em estado de parto como relata na carta ao seu amigo Oliveira Martins. Sinto mover-se no fundo mais íntimo do meu eu pensante, naquele fundo que já não é eu, mas o espírito humano”, uma idéia imensa, toda uma filosofia, que não é um sistema, mas a mesma idéia histórica da humanidade, perseguida, entrevista, esquivada, pressentida através de todos os sistemas, de todas as religiões, de todas as revoluções... Depois trevas! Olho para as páginas em que pretendo condensar essa idéia, e só encontro verbalismo, abstrações, eloqüência às vezes, mas em tudo aquilo um não sei o que de hirto, de estéril! Estranha instabilidade, o que fazia definir-se“ doente e apaixonado, cheio de contrastes e franquezas, ardente e ao mesmo tempo mórbido, reto e juntamente sutil, uma criação tão artificial na ordem da inteligência quanto o é na ordem fisiológica uma condessinha espiritualista e pálida do faubourg Saint-Germain.

   O clima de S. Miguel, que sempre lhe foi adverso, os trabalhos e canseiras da meditação metafísica reduziram-se a um estado lamentável. Então,Antero seguirá uma linha de reflexões cujo principal tema é a morte. Mas a morte concebida sempre como libertadora como a irmã do Amor e da Verdade, Beatriz funérea e de mão gelada sim, mas única Beatriz consoladora. Vemos isto em Mors-Amor a Luís de Magalhães:

Esse negro corcel, cujas passadas

Escuto em sonhos, quando a sombra desce,

E, passando a galope, me aparece

Da noite nas fantásticas estradas,

(...)

Cavalga a fera estranha sem temos.

E o corcel negro diz: ”Eu sou a Morte” Responde o cavaleiro: ”Eu sou o Amor”

   Já com a saúde muito abalada, Antero retorna a Lisboa junto com Oliveira Martins.E cai na fase aguda da doença nervosa de que nunca pôde restabelecer-se, o que fica retratado em sua carta a João Lobo de Moura: Eu cá vou indo. Cada vez mais místico e penso daria um sofrível monge, se não fossem estes nervos miseráveis, inimigos da paz de espírito. Mas ao mesmo tempo que Antero via-se descrente e sem esperança, o poeta buscava dentro de si uma expressão mais forte e pura que é a  fase das lúgubres, que dá em A Fada Negra a nota mais pungente dessa crise espiritual, dos sonetos Animamea, Divina Comédia, Espectros, Nirvana, Consulta, Visão e alguns outros não menos admiráveis.

   Antero ficaria na história como Poeta do Desespero e da Morte, cujos cantos mais típicos são: o Elogio da Morte, o Hino da Manhã, Oceano, Nox, Luta,, Lacrimae rerum..A partir de 74, Antero amadurece na sua escrita ,não só nos sonetos mas em todos os seus trabalhos como lúgubres, Serenata, Na sepultura de Zara ...

   Em 75, apesar de tudo o que lhe acontecia, Antero não desiste e funda a Revista Ocidental juntamente com Batalha Reis .Em junho de 76, triste bastante na casa de Ponta Delgada,Antero procurava uma espécie de religião individual, mas sentia que uma religião individual nunca pode equivaler em firmeza, confiança, serenidade, àquela ampla comunhão espiritual, idéia-sentimento, em que a fraqueza do individuo se ampara na potência da coletividade.

   A doença permanece.  Antero procura ajuda médica em vários lugares começando em São Miguel e no Faial, logo regressa a Lisboa onde Curry Cabral e Manuel Pinto de Souza dão o diagnóstico de doença na espinha. Assim vai para ilha Terceira fazer tratamento hidroterápico. Faz consultas também na Alemanha; porém, é em Paris que obteve um diagnóstico imprevisto do Charcot que disse: On s’est trompé; vous n’avez rien à l’épine, vous avez une maladie de femme, transportée dans um corps d’homme: c’est l’hystérisme. Assim voltou para Lisboa, onde foi morar com a irmã Ana (a mãe morrera no ano anterior).

   Antero herdara terras em S. Miguel, as quais, embora arrendadas a mínimo preço por escrúpulo socialista, lhe davam o bastante para viver. A sua única experiência de trabalho profissional regular foi a de tipógrafo em Paris, até mesmo a candidatura a deputado republicano socialista, em 78, ele recusou. Já quanto à falta de uma vida de família, teve alguma experiência nesse sentido com a morte de seu amigo Germano Meireles em 1979, onde adotou as suas filhas e foi morar com elas e sua mãe em Lisboa.

   Em 80, Antero escreve um agressivo artigo contra o aproveitamento político dos festejos ao III Centenário da morte de Camões chamado Centenários e Centenaristas, porém, ele destruiu depois.

   Em Vila do Conde entregara-se Antero com amorosa solicitude a duas tarefas; uma inspirada na educação de suas pupilas, outra no desejo de rememorar toda a sua evolução intelectual e sentimental desde 1860.

   A primeira foi o Tesouro Poético da Infância, coleção de poesias colhidas nos romanceiros e cancioneiros populares portugueses ou nos poetas do século XIX. Antero verificou que a recepção dos livros para criança é mediada pelo adulto através da escola e a família, daí verificarmos nestas escritas a importância dada a tradição popular na educação: ...todos nos recordamos do prazer delicioso com que escutávamos, na meninice, os contos maravilhosos ou os romances e cantigas com que alguma criada velha nos sabia encurtar, como por encanto, as horas largas dos serões de inverno.

   A segunda foi a coleção dos Sonetos Completos, reunidos e dispostos de modo que formassem como que as memórias de uma consciência, uma espécie de autobiografia. Os sonetos estão dispostos de acordo com a cronologia de que foram escritos. Dois desses sonetos – a invocação À Virgem Santíssima e Na Mão de Deus – foram muito discutidos. A propósito do soneto À Virgem Santíssima a mesma é vista como um símbolo – o mesmo de Goethe. Parece que foi seguindo esses símbolos ainda no rastro de Goethe, que Antero dedica esse poema  a Fausto.

Ainda uma outra vez, imagens flutuantes,

Vos ergueis ante mim, como outra radiantes

Ante mim, que vos fito em vago em leio incerto!

Voais...mas eu êxito em vos reter agora...

Assusta em meu olhar a luz da vossa aurora,

E teme as ilusões, meu coração desperto!

   Nesse poema em homenagem a Fausto, parece que Antero faz uma homenagem de admiração e reconhecimento a grande obra de Goethe e a literatura alemã.

   Quanto ao soneto Na Mão de Deus, foi enviado a João de Deus em carta de 20 de julho de 82 com estas palavras: O meu pessimismo tem-se desvanecido com esta vida contemplativa no meio da boa natureza. Reconheci que andar por toda a parte a proclamar, com voz lúgubre, que o mundo é vão era ainda uma ultima vaidade...

   Em 11 de setembro de 1891 Antero de Quental, lança-se ao corcel negro pondo fim a novas reflexões, revoluções e ideais, porém eternizando para todo o sempre o seu trabalho, que por séculos e séculos será admirado e idolatrado. Essa crise de desesperança e desespero levou à vida imitar a poesia, optando pelo:

                            Nada! O fundo dum poço úmido e morno,

                            Um muro de silêncio e treva em torno,

                            E ao longe os passos sepulcrais da morte.

                                                                        (Elogio da morte)

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

   Na difícil tarefa de nos despedirmos do poeta, que nos deixou uma obra sublime, recorreremos ao texto de Freud  de 1908,  Escritores criativos e devaneios, onde afirma  que o escritor criativo passa a sua fantasia inconsciente para o mundo e com isso ele é criador da realidade psíquica à nível de coletivo. Antero sonhava com a poesia e com a filosofia mudando um povo e uma nação, lutando muito para  introduzir uma outra forma de pensar em Portugal. Foi admirado por alguns filósofos e escritores de sua época, mas o reconhecimento dos seus pares não o tranqüilizou, sempre clamava por mais! Será que esse verso da sua poesia Evolução responde  de que se trata esse clamor?

Fui rocha, em tempo, e fui, no mundo antigo,

Tronco ou ramo na incógnita floresta...

Onde espumei, quebrando-me na aresta

Do granito, antiqüíssimo inimigo

E aspiro unicamente à liberdade

   Assim segue Antero, assentado entre formas incompletas, imprimindo a sua poesia revolucionária, seus ideais e tentando suportar sua dor lancinante exilado em toda sua transcendência.

                              Referências Bibliográficas:

Ø      CARVALHO, Rui Galvão. Antologia Poética de Antero de Quental. Angra do

          Heroísmo: Edição da Secretaria Regional de Educação, 1983.

Ø      CARVALHO, Rui Galvão.Antero Vivo.Lisboa: Edição de Álvaro Pinto.1950.

Ø      GALHOZ, Maria Aliete.Fernando Pessoa. Lisboa: Editora Presença, Lda., 1988.

Ø      LOPES, Teresa Rita. Fernando Pessoa Vivendo e Escrevendo. Lisboa: Assírio

         & Alvim, 1998.

Ø      MARTINS, Ana Maria Almeida. Antero de Quental: Fotobiografia. Coleção Presença da Imagem. Região Autônoma dos Açores: Impresa Nacional Casa da Moeda, 1985.

Ø      QUENTAL, Antero. Sonetos Completos e Obras Escolhidas. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, LTDA. 1942.

Ø      QUENTAL, Antero. Odes Modernas.Coimbra: Impresa da Universidade,1924.

Ø      QUENTAL, Antero. Sonetos Completos. Lisboa: Couto Martins, 1955.

Ø      VELOSO, Agostinho. Antero e os seus Fantasmas.Porto: Livraria Tavares

         Martins,1950.                                                                                                                                                                     

Ø      Ferreira, Alberto e Marinho, Maria José. Introdução pedagógica à Questão Coimbra. In Antologia de textos da Questão Coimbra. Lisboa: Morais, 1980.

Ø      SARAIVA, Antonio José & LOPES, Oscar Saraiva. História da Literatura Portuguesa,13a. ed. Porto: Porto editora, 1985.

Ø      BERARDINELLI, Cleonice. Estudos de Literatura portuguesa. Lisboa: Impresa Nacional Casa da Moeda, 1985.

Ø    FRANCA, José Augusto. O Romantismo em Portugal. 2a. ed, Lisboa: Livros Horizonte,1993.

Ø   FREUD, S. “Delirios e Sonhos na Gradiva de Jensen” (1907[1906]. Em: Obras Completas, vol. IX. Rio de Janeiro, Imago Editora,1976.

Ø      FREUD, S. “Escritores criativos e devaneios” (1908). Em: Obras Completas, vol. IX. Op. Cit.

Ø      LIMA, Isabel Pires. Antero de Quental de Quental e o Destino de Uma Geração. Lisboa: Livros Horizontes, 1993.

Ø   SIMÕES, João Gaspar. Antero de Quental de Quental. Lisboa: Editorial Presença,1962.

 

 

 
 
 
 


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