Frederico Cardigos é licenciado em biologia marinha e pescas e mestre em gestão e conservação da natureza. É o Coordenador do Gabinete de Representação da Região Autónoma dos Açores em Bruxelas, cargo que exerce desde Outubro de 2017.
É Comissário na Comissão do Mar dos Sargaços.
Foi assistente parlamentar do eurodeputado Ricardo Serrão Santos, em Bruxelas, de 2014 a 2017. Neste âmbito, deu particular apoio nas áreas de pescas, mar e ambiente. Em representação do eurodeputado, participou em reuniões de trílogo, com o Conselho e a Comissão Europeia. Mantém contactos regulares com membros das representações nacionais junto das instituições europeias e com representantes de grupos de interesses científicos, ambientais e industriais, entre outros.
Exerceu funções no Governo Regional dos Açores entre 2006 e 2013, tendo sido diretor regional do ambiente e dos assuntos do mar e diretor do Parque Marinho dos Açores. Neste período foram estabelecidos os parques naturais dos Açores e diversas novas áreas protegidas, incluindo a classificação de áreas marinhas para além da Zona Económica Exclusiva de Portugal e três Reservas da Biosfera. Ainda nesse período iniciou-se a edificação de diversas estruturas previstas no Plano Estratégico para a Gestão de Resíduos dos Açores.
Exerceu diferentes funções relacionadas com investigação científica no Centro do IMAR e no Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores entre 1994 e 2006. Após 2006, continuou a colaborar pontualmente com estas instituições científicas. No âmbito do trabalho científico, estudou fontes hidrotermais de baixa e grande profundidade, espécies invasoras, ambientes marinhos diversos, conservação da natureza, comportamento animal e desenvolvimento de instrumentação marinha. Realizou trabalhos com diferentes grupos de organismos, incluindo peixes, cefalópodes e outros invertebrados marinhos, algas, tartarugas, cetáceos e aves. Esteve presente em numerosas reuniões científicas. Foi líder de cruzeiro em missões de mar e publicou diversos artigos em revistas indexadas. Cooperou em iniciativas educacionais incluindo aulas universitárias e técnicas em temas relacionados com biologia marinha. Desenvolveu uma intensa atividade de disseminação científica e de educação ambiental marinha, publicando artigos em jornais e revistas e escrevendo programas televisivos. Colabora em projectos de arqueologia subaquática e pratica mergulho com escafandro autónomo. Pelo seu esforço, foi reconhecido como “um dos cem nomes do mergulho em Portugal” pela Revista Mundo Submerso.
Escreve irregularmente em órgãos de comunicação social dos Açores.
É membro de diversas ONGs.