Rede de Intervenção de Jovens NEEF visa dar resposta adequada a jovens que não estudam, não trabalham e não estão em formação
A Secretária Regional da Solidariedade Social revelou hoje, em Ponta Delgada, que a Rede de Intervenção de Jovens NEEF visa “garantir, de forma cooperada e sustentada, entre todos os departamentos do Governo, uma resposta adequada aos jovens que não estudam, não trabalham e não estão em formação, através de metodologias inovadoras de abordagem e intervenção”.
Andreia Cardoso falava na cerimónia de assinatura do regulamento de funcionamento desta Rede, que contou também com a presença do Secretário Regional Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Berto Messias.
A responsável pela pasta da Solidariedade Social disse que esta é mais uma medida no âmbito do Plano de Ação bianual da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, destacando “a aproximação, não só entre os departamentos do Governo, mas também com as instituições parceiras, na missão e nos objetivos, mas também ao nível da rentabilização dos recursos de cada uma das entidades”.
“Esta medida pretende aumentar a empregabilidade dos jovens e a sua inserção no mercado de trabalho através da melhoria da qualificação, em especial dos jovens que não estão a estudar, a trabalhar ou em formação”, afirmou Andreia Cardoso.
A Rede de Intervenção de Jovens NEEF é composta pelo Instituto da Segurança Social dos Açores, direções regionais do Emprego e Qualificação Profissional, da Educação e de Prevenção e Combate às Dependências, e Associação de Promoção de Públicos Jovens em Risco.
“Esta é uma medida particularmente dirigida aos jovens que, por uma diversidade de fatores de risco, vêm aumentada a complexidade da abordagem às situações de pobreza e exclusão social”, frisou a Secretária Regional.
O regulamento hoje assinado estabelece um conjunto de objetivos específicos, que determinam a intervenção concertada, a rentabilização e a capacitação de recursos nas áreas da Ação Social, Educação, Emprego, Formação Profissional e Saúde.
O documento prevê também a promoção de estratégias inovadoras de intervenção especializadas com vista à inclusão social e o exercício da cidadania plena com vista ao aumento de competências de empregabilidade que promovam um maior acesso a oportunidades de emprego e/ou formação.
A Rede irá desenvolver a sua ação junto dos jovens com idades entre os 17 e os 29 anos, em situação de risco social, sendo aplicada apenas sobre os jovens residentes em S. Miguel até ao final de 2020.
“Tendencialmente e de forma crescente, após aquela data, a intervenção deverá disseminar-se por todas as ilhas dos Açores”, sublinhou Andreia Cardoso.