A cidade de Gravataí, no estado do Rio Grande do Sul, recebeu, de 5 a 8 de dezembro, a XXI Assembleia-Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores (CMCA).
Durante os quatro dias desta reunião, as 14 Casas dos Açores que integram o conselho, provenientes do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), Bermuda, Canadá (Ontário, Quebeque e Winnipeg), Estados Unidos da América (Nova Inglaterra e Hilmar), Portugal continental (Norte, Lisboa e Algarve) e Uruguai, participaram nas várias sessões de trabalho onde foi feito um balanço das atividades que desenvolveram e foram analisados os principais problemas e desafios que se colocam atualmente à Diáspora açoriana.
Sob a presidência da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, a assembleia-geral do CMCA, contou também no seu programa com a conferência sobre o panorama contextual da formação do Rio Grande do Sul e a presença açoriana. Os representantes das Casas dos Açores tiveram ainda a oportunidade de visitar o Centro Histórico de Santo António da Patrulha, entre outros locais de referência.
No último dia dos trabalhos, nos quais participou também o Secretário Regional da Presidência para as Relações Externa, Rui Bettencourt, tiveram lugar as cerimónias de atribuição das medalhas de mérito às personalidades Paixão Côrtes (a título póstumo) e Régis Gomes, e ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do, assim como a distinção da Viola da Terra da Ilha Terceira como o “Produto Açoriano de Qualidade” 2018.
Na XXI Assembleia Geral do CMCA marcaram ainda presença, a convite do Governo dos Açores, representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Criado a 13 de novembro de 1997, na cidade da Horta, o CMCA tem como propósitos congregar as comunidades açorianas; dar a conhecer os Açores, os açorianos e a sua cultura às populações das respetivas áreas de influência, defender os interesses dos Açores, dos açorianos e seus descendentes, servindo de elo entre a Região Autónoma e os países ou regiões onde estes permaneçam, e afirmar a identidade cultural açoriana como parte integrante da nação portuguesa.