O Governo dos Açores, através das direções regionais da Cultura e do Turismo, apoia a realização do 6.º Festival Tremor, organizado pela Associação Cultural e Recreativa Plutão Camaleão, que decorre até 13 de abril.
A Diretora Regional da Cultura, que esteve presente terça-feira, em Ponta Delgada, na abertura do festival, salientou que, nos últimos três anos, esta iniciativa foi apoiada pelo Governo Regional num montante global de cerca de 150 mil euros.
Para Susana Costa, a programação interdisciplinar que carateriza este festival é realçada pela multiplicidade de iniciativas pertencentes às mais diversas áreas que fazem parte da programação agendada e que incluem concertos em locais inusitados, interações e caminhadas na paisagem, workshops, laboratórios criativos, arte na rua, residências artísticas, atividades para crianças e momentos dedicados ao pensamento e ao debate.
O Festival Tremor também é apoiado pela Direção Regional do Turismo por se apresentar como um importante evento de cariz cultural e artístico, que decorre na época baixa, trazendo à Região muitos visitantes que têm a possibilidade de disfrutar de uma panóplia de experiências sonoras que evidenciam, em muitos casos, as particularidades e a autenticidade do património ambiental dos Açores.
Esta sexta edição do Tremor contempla ainda a possibilidade de uma viagem à ilha de Santa Maria, levando mais longe o nome do festival e a promoção dos Açores em termos internacionais, pelo que o Governo dos Açores se assume como parceiro desta iniciativa, onde se prevê um impacto muito significativo ao nível da dinamização do comercio tradicional.
Por outro lado, a exposição mediática deste evento contribui para reforçar a imagem dos Açores como destino turístico cultural, com a presença de artistas de todo o mundo que permitem a promoção da Região junto de públicos alargados e com interesse pela cultura e pelas artes, gerando novos fluxos de turismo que aliem a experiência da natureza do arquipélago a uma atividade cultural crescente, constituindo-se como uma oportunidade única de desenvolver vários formatos de fruição de música, envolvendo vários agentes e locais, a comunidade e visitantes, no tecido social e cultural das ilhas.