A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo anunciou hoje que o Governo dos Açores vai levar a cabo, até 7 de outubro, o projeto 'Corvo 100% LED', que consiste na substituição de lâmpadas pouco eficientes por lâmpadas LED (Díodos Emissores de Luz), com elevada eficiência energética, nas habitações e edifícios de serviços da ilha.
Marta Guerreiro falava nos Paços do Concelho após a apresentação deste projeto, que se dirige a pessoas singulares e coletivas residentes na ilha do Corvo.
“Para beneficiarem desta campanha, os Corvinos têm de se dirigir à Câmara Municipal e, mediante a apresentação da fatura de eletricidade, onde consta o Código de Ponto de Entrega, recebem até cinco lâmpadas LED em troca de cinco lâmpadas usadas”, adiantou.
“Esta opção por tecnologias de iluminação mais eficientes pode representar uma redução até 80% do consumo de energia elétrica para efeitos de iluminação do edificado da ilha do Corvo”, acrescentou a Secretária Regional.
A governante sublinhou que esta é uma ação que resulta de uma parceria com a Câmara Municipal do Corvo, que se disponibilizou para ser o ponto de entrega e recolha das lâmpadas.
“É nosso objetivo dar resposta aos compromissos assumidos por este Executivo em matéria de energia, nomeadamente na promoção da eficiência energética na Região, neste caso, a partir do Corvo”, afirmou.
A titular da pasta da Energia salientou que a ilha do Corvo "pode servir como piloto para a promoção da iluminação eficiente em todo o arquipélago”.
“A substituição da iluminação no edificado do Corvo, fruto da sua reduzida dimensão e consumos, poderá apresentar impactos elevados e imediatos, enquanto um importante caso demonstrativo”, frisou.
Para Marta Guerreiro, “esta é uma ação que, promovendo a redução do consumo e da fatura de eletricidade das famílias e organizações, promove também a redução das emissões de gases com efeito de estufa desta ilha, fruto do uso mais eficiente da energia”.
“O Corvo não possui, à data, integração de fontes de energia renováveis e endógenas de forma centralizada no seu sistema eletroprodutor e, dada a sua natureza e dimensão, acreditamos que devem ser reforçadas as abordagens descentralizadas com aposta na produção local de energia, com vista ao autoconsumo, e na eficiência energética”, sublinhou.
A par da substituição direta e imediata das tecnologias de iluminação existentes por outras mais eficientes, haverá uma componente de sensibilização, despertando para as vantagens da opção por tecnologias mais eficientes de forma geral, promovendo-se a transição enérgica na Região.