A memória do passado, o desafio do presente e a projeção do futuro conferem à Secretaria Regional da Educação e Cultura um papel fulcral na orgânica do Governo dos Açores.
No passado, as capacidades de acesso a recursos naturais e de acréscimo de níveis de produção constituíam o sustentáculo da riqueza dos estados e das comunidades. No presente, a chave da riqueza é o conhecimento, já que é nele que assenta a prosperidade dos povos neste princípio do século XXI. Dito de outra forma, a chave da riqueza é afinal o Homem, através do seu ativo mais importante – o cérebro – donde brotam as ideias, que alicerçam o processo ininterrupto da inovação.
No futuro, a prática da educação e a promoção da cultura constituirão as verdadeiras alavancas do desenvolvimento das pessoas, das regiões, dos países e das civilizações. Aliás, como bem recordou Nelson Mandela, a instrução é a arma mais poderosa de transformação, para muito melhor, da face do nosso Mundo.
O nosso dever consiste na formação de cidadãos, que assegurem o exercício pleno da democracia, também de profissionais, e eventualmente de cientistas, que garantam o progresso da economia e o avanço da sociedade. O palco de tais realizações é por excelência a Escola, uma comunidade de estudantes, movidos pela vontade e pelo orgulho de aprender, e de professores, movidos pela vontade e pelo orgulho de ensinar. O êxito da nossa ação demanda, entretanto, o envolvimento crítico da comunidade, sobretudo a participação responsável das famílias, útil no processo de tomada de decisão.
A missão educativa ainda beneficia da convivência, no mesmo departamento governamental, da função cultural, que preserva e transmite uma herança de séculos, enquanto fortalece e dinamiza as atividades criativas, e da função desportiva, que nos lembra a necessidade de uma mente sã num corpo são.