O Secretário Regional da Educação e Cultura reconheceu hoje, em Lisboa, que os entendimentos entre os governos da República e dos Açores sobre a anunciada avaliação das aprendizagens no ensino básico “não são completamente coincidentes”.
Avelino Meneses salientou, no entanto, que “o alinhamento entre as práticas de avaliação da Região e do país é útil, mesmo indispensável, porque em épocas cruciais de prestação de contas impera a paridade com o padrão nacional”.
Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o governante açoriano referiu que “por uma tradição questionável e pela falta de dimensão, se renuncia à invenção de um modelo de avaliação externa próprio de cariz regional”.
Contudo, frisou o Secretário Regional da Educação e Cultura, os Açores “na generalidade” ficarão “próximos da adoção do modelo de avaliação externa que vigorará em Portugal”.
“Estranho seria o contrário, dado que, nos últimos quatro anos, também adotamos o anterior sistema avaliativo nacional, muito mais questionável”, frisou.