O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou, na Assembleia Legislativa, na Horta, que o Decreto Legislativo Regional, proposto pelo Governo e aprovado no Parlamento, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular da educação básica para o sistema educativo regional é “uma reforma” e não “uma revolução”.
“Não há razão para que, em nosso redor, não deixemos pedra sobre pedra, quando é bem sabido que são os ensinamentos do passado que melhor explicam o presente e melhor ajudam a projetar o futuro”, frisou Avelino Meneses, que falava no debate desta iniciativa legislativa do Governo dos Açores, considerando que o documento agora aprovado assenta no reforço da autonomia e flexibilidade curricular e num ensino “mais prático e experimental”.
A alteração das matrizes curriculares confere às escolas maior poder de autonomia, fundamentalmente na gestão do tempo e na flexibilização do currículo, para que as escolas “possam dar respostas diferenciadas a problemas também diferenciados” com que se deparam, adiantou Avelino Meneses.