O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou hoje, em Ponta Delgada, que a defesa do mar não respeita “exclusivamente” às forças militares ou ao governos, “pertence” igualmente às instituições e aos cidadãos.
Avelino Meneses, que falava no âmbito do programa Educar para uma Geração Azul, reconheceu que a educação dos cidadãos para a defesa do mar é “uma tarefa difícil que alguns consideram quase impossível”, sobretudo depois de “todo o mal” que já se fez, ao longo do tempo, em que os fundos marítimos “serviram de depósito para os lixos mais tóxicos”.
Por isso, a garantia da exploração do mar “com sustentabilidade” impõe “o esboço e a execução” de uma política de educação ambiental que, “em contraciclo” com a imagem de “fonte inesgotável” de recursos, “alerte para o fato do oceano ser também uma natureza vulnerável, destrutível, exigindo a prevenção da poluição”, enfatizou.
Para o titular da SREC, perante as ameaças e as potencialidades que o mar dos Açores comporta, sendo mesmo “o único espaço económico nacional ainda rico e relativamente inexplorado”, é imperativo “prosseguir e prosseguir” na defesa do meio ambiente.