A Secretária Regional da Solidariedade Social revelou hoje, em Angra do Heroísmo, que, entre as 40 instituições com valência de Serviço de Apoio Domiciliário da Região, "apenas cinco ainda não prestam apoio ao fim de semana”.

Andreia Cardoso salientou que, no âmbito da implementação do Programa Regional de Reestruturação dos Serviços de Apoio Domiciliário e de Apoio aos Cuidadores, promovido pelo Governo dos Açores, “os serviços disponibilizados foram alargados, quer na sua diversidade, quer ao nível da sua frequência".

A Secretária Regional, em declarações na abertura de uma formação dirigida a cuidadores informais, afirmou que outra das preocupações do Executivo Açoriano era “garantir que os cuidadores, formais e informais, estavam efetivamente preparados e confortáveis na prestação de apoio aos seus utentes/dependentes”.

Nesse sentido, em resultado de um processo de auscultação que abrangeu 400 idosos e dos contactos mantidos com as várias instituições, “foi identificado um conjunto de questões às quais o Governo dos Açores tem vindo a dar resposta”, assegurou.

Na sua intervenção, referiu ainda que outra das prioridades estabelecidas respeitava à avaliação e adaptação do financiamento público a esta resposta.

“As novas regras de financiamento desta valência promoveram um crescimento ao nível dos serviços prestados, garantindo, ao mesmo tempo, uma distribuição mais justa dos recursos públicos”, frisou Andreia Cardoso, apontando, a título de exemplo, um crescimento na ordem dos 30% ao nível dos utentes que usufruem de serviços de higiene.

A formação hoje iniciada é a primeira de um ciclo formativo que o Governo dos Açores pretende alargar a todos os cuidadores informais da Região que queiram participar.

Esta iniciativa é promovida em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, com a colaboração do Núcleo de Iniciativas de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Igualdade de Oportunidades da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória e do Hospital do Santo Espírito da Ilha Terceira.

Estão já também previstas atividades para as ilhas de São Miguel e Faial, em articulação com as instituições locais.

“Apesar de 80% dos inquiridos terem classificado os serviços que lhes são prestados como 'bons' ou 'muito bons', não estamos satisfeitos e queremos fazer mais”, frisou a titular da pasta da Solidariedade Social.