O Secretário Regional da Saúde destacou hoje, em Angra do Heroísmo, a importância da acessibilidade ao Serviço Regional de Saúde, salientando as soluções apresentadas pela tutela com esse objetivo.

“Foi um tema proposto pelos parceiros e de extrema importância, para o qual temos vindo a apresentar algumas soluções, nomeadamente o recente Regulamento Geral das Deslocações do Serviço Regional de Saúde, que regula toda a parte da deslocação dos doentes para os hospitais, mas também dos profissionais de saúde“, afirmou Rui Luís, em declarações à margem da reunião do Conselho Regional de Saúde.

Rui Luís frisou que a forma como cada Açoriano acede à saúde é, no fundo, “o cerne” do Serviço Regional de Saúde.

Nesta reunião, a terceira deste órgão nesta legislatura, foram também apresentados os resultados da primeira reunião do Fórum Regional Álcool e Saúde, ao qual aderiram 36 entidades, no âmbito do Plano de Ação para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool.

“Muitos dos conselheiros são também parceiros do fórum e foi importante discutir os contributos que cada um pode dar nessa matéria“, sublinhou o titular da pasta da Saúde.

Da ordem de trabalhos constou ainda a apresentação das ações já implementadas e a implementar nos próximos dois anos no âmbito da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, na vertente da saúde, e de prevenção e combate às dependências.

Rui Luís frisou o papel relevante deste órgão consultivo para as decisões políticas no setor da saúde, salientando que “as decisões políticas são mais enriquecidas quando são partilhadas com estes parceiros, que estão no terreno e têm um conhecimento muito mais próximo sobre a realidade na área da saúde“.

O Conselho Regional de Saúde presidido pelo Secretário Regional da Saúde, é composto por 26 conselheiros, entre os quais representantes das ordens profissionais, dos sindicatos, das associações de utentes e consumidores, da comunicação social, das Misericórdias e da Universidade dos Açores.

A este órgão consultivo, criado em 2010, compete fazer propostas e recomendações e emitir pareceres sobre questões relacionadas com a saúde e o combate às dependências, nomeadamente a aprovação de planos e programas.