A Secretária Regional da Solidariedade Social presidiu hoje, em Ponta Delgada, à cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo edifício multivalências do Instituto de Apoio à Criança – Açores (IAC Açores), um investimento do Governo Regional de cerca de 2,5 milhões de euros que albergará vários setores de atividade desta instituição.

“Este centro que estamos agora a criar insere-se na organização das respostas, que importa reforçar, face a um dos públicos mais importantes e mais desprotegidos, que são as crianças e jovens da nossa Região, cujas condições de crescimento afetam muito significativamente a estabilidade de famílias e o desenvolvimento social”, salientou Andreia Cardoso.

O novo edifício, um investimento inscrito na Carta Regional das Obras Públicas, compreenderá vários setores de atividade do IAC Açores, nomeadamente a animação de rua, a valência SOS Criança, a ludoteca, o centro comunitário e espaços de formação e informação, bem como todos os serviços gerais do Instituto.

Na sua intervenção, Andreia Cardoso afirmou que a obra “tem como princípio essencial a organização de respostas integradas, face às necessidades globais da população, numa função de caráter preventivo e de minimização dos efeitos de exclusão social, assumindo-se também como agente dinamizador da participação das pessoas, famílias e grupos sociais, fator de desenvolvimento local, social e de promoção da cidadania”.

“O Governo dos Açores tem muitas razões para se orgulhar do trabalho que tem realizado e que está a realizar neste setor", frisou a Secretária Regional.

"Só quem não vive ou nunca viveu nas nossas ilhas é que pode ignorar o extraordinário progresso conseguido nos Açores”, acrescentou Andreia Cardoso, que recordou o recém-criado Comissariado dos Açores para a Infância e destacou os progressos atingidos na área da sinalização de potenciais situações de risco.

Andreia Cardoso, que considerou as redes de solidariedade e entreajuda como instrumentos “fundamentais” no combate à exclusão social, garantiu que o Executivo Açoriano tem, desde o início da legislatura, procurado envolver os sistemas públicos de saúde, ação social, educação e emprego na perspetiva de soluções consolidadas, quer na prevenção, quer na reabilitação.

“É uma luta muito difícil, seja pela fragilidade dos utentes, seja pela multiplicidade dos riscos. Todos os dias são identificadas novos perigos e novos fenómenos, o que condiciona a nossa ação e os resultados que pretendemos alcançar”, afirmou a Secretária Regional, frisando, no entanto, que “essas dificuldades acrescidas só nos devem motivar”.