A Secretária Regional da Solidariedade Social reafirmou, na Maia, em São Miguel, a disponibilidade do Governo dos Açores para apoiar projetos de intervenção de base territorial e comunitária, destacando a sua importância para o combate à pobreza e à exclusão social.
Andreia Cardoso falava sexta-feira na apresentação da execução do Plano de Desenvolvimento e Coesão Social da unidade territorial de ação local da zona oriental do concelho da Ribeira Grande, no âmbito da 13.ª Festa das Colheitas, organizada pela Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo da Maia.
“Queremos iniciativas como estas, precisamos de iniciativas como estas, e o Governo dos Açores estará, naturalmente e como parceiro que é, sempre disponível para apoiar as nossas comunidades e as suas instituições a trilhar os caminhos que definiram como melhores, à luz daqueles que são os desafios do território em que se inserem”, frisou Andreia Cardoso.
“Considerando a complexidade dos problemas, a colaboração é imperativa”, adiantou a Secretária Regional, reiterando que “nenhum agente isolado detém o conhecimento, a autoridade ou os recursos para agir sozinho ou de forma unilateral”, sendo “fundamental que as políticas de ação conjunta e responsabilidade partilhada sejam delineadas em colaboração com a comunidade e instituições locais”.
É nesse contexto que surgem os Polos Locais de Desenvolvimento e Coesão Social, afirmou, “porque acreditamos que a participação faz com que os processos de desenvolvimento local sejam democráticos e efetivamente direcionados aos objetivos que a sociedade deseja”.
Ressalvando que “não há tamanhos únicos” no que concerne ao desenvolvimento local, Andreia Cardoso apontou o exemplo das empresas de inserção social como projetos que se revelam fundamentais no apoio à revitalização socioeconómica dos territórios, “o que, por sua vez, se revela determinante na promoção do emprego e da inclusão social, ambos elementos essenciais no combate à pobreza”.
“Os problemas expressam-se de formas diferentes em espaços territoriais diferentes, em função das histórias, culturas e instituições locais”, salientou a Secretária Regional, adiantando que “o desafio é, então, identificar as alavancas necessárias ou pontos de intervenção para que possamos atuar sobre estas circunstâncias particulares no terreno”.