A Diretora Regional da Solidariedade e Segurança Social salientou hoje que “as pessoas estão em primeiro lugar para o Governo dos Açores e por isso entende como sua obrigação apoiar e cooperar com as instituições que também adotam este desígnio: prestar o melhor serviço e dar a melhor resposta às pessoas que ajudam”.

Neste caso, acrescentou, “as pessoas com dor crónica e suas famílias, que para além do sofrimento que decorre da dor, estão expostas às implicações que o seu estado de saúde tem a nível emocional, laboral, social e familiar”, destacando neste contexto o contributo da Associação de Doentes de Dor Crónica dos Açores, que desde 2005 se propõe a “acompanhar, ajudar, aconselhar” para os novos projetos da Associação.

Natércia Gaspar falava durante a inauguração da nova Sede da Associação de Doentes de Dor Crónica dos Açores, em Ponta Delgada, onde esteve presente em representação do Presidente do Governo.

Para a Diretora Regional da Solidariedade e Segurança Social, o facto de esta Associação ser a única no país revela “a capacidade de mobilização dos açorianos e açorianas para lutarem pelos seus direitos, mas também reflete a sensibilidade social do Governo dos Açores para atender às necessidades específicas das pessoas”.

Com vista à melhoria da qualidade de vida das pessoas com dor crónica e suas famílias, o Governo dos Açores, através do Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores (IDSA), atribui um apoio anual de cerca de 23 mil euros para comparticipar as despesas de funcionamento desta Associação, disse, demonstrando ainda a disponibilidade do executivo açoriano “em colaborar naquilo que for possível”.

Natércia Gaspar aproveitou também a ocasião para recordar a existência da Rede de Apoio Integrado a Públicos com Necessidades Especiais, criada e coordenada pelo IDSA, nomeadamente do Núcleo de Apoio a Pessoas com Deficiência, que tem como objetivo “congregar todas as instituições com intervenção nesta área visando a partilha de metodologias, o aumento da capacidade de resposta e da sua eficácia, bem como a partilha para maior rentabilização de recursos, técnicos e humanos”.

“No momento em que vivemos, quero apelar a todas as instituições para que reforcem este compromisso de serem mais solidárias umas com as outras, de partilharem os recursos que têm e os coloquem ao serviço uns dos outros porque quem ganhará serão as pessoas que servimos e elas são mais importantes que qualquer protagonismo individual ou institucional”, sublinhou, enaltecendo ainda o trabalho desenvolvido pela Associação de Doentes de Dor Crónica dos Açores, em Ponta Delgada.