A Secretária Regional da Solidariedade Social disse hoje, em Angra do Heroísmo, que o Governo dos Açores investe cerca de 63 milhões de euros por ano nas respostas sociais existentes no arquipélago, através dos acordos de cooperação com as várias Instituições Particulares de Solidariedade Social e Misericórdias.
Andreia Cardoso falava na apresentação do projeto de requalificação e ampliação do edifício da Animação de Rua da Cáritas da ilha Terceira, e na visita ao projeto ‘Sementes’ desta instituição, onde destacou o trabalho realizado no desenvolvimento de atividades de promoção de inclusão de jovens.
“Sendo este um projeto de 150 mil euros, a sua dimensão destaca-se, não propriamente em termos financeiros, mas sim no que respeita ao apoio que a Cáritas presta a mais de 30 jovens em condições de vulnerabilidade muito especial e pelas políticas de apoio social que temos vindo a implementar na Região”, frisou.
A governante referiu que a obra visa transformar o edifício num espaço acessível a todos e com as condições adequadas ao exercício da atividade a que a Cáritas se propõe, de integração de jovens com vista à sua inclusão no mercado de trabalho ou na escola, dependendo da faixa etária em que se encontrem.
“Este momento hoje dá bem nota da atividade e dinâmica que a Cáritas da ilha Terceira, em parceria com o Governo, vem desenvolvendo numa vastidão de áreas importantes e estruturantes para aquilo que é a estratégia do Governo Regional em termos de políticas sociais, nomeadamente no que respeita a políticas dirigidas à infância e juventude”, disse.
Andreia Cardoso, que falava no âmbito da visita do Governo à ilha Terceira, destacou ainda o projeto ‘Sementes’, que resulta do programa ‘AQI – Avaliar, Qualificar, Inserir’, promovido pelo Governo Regional, tendo em conta a vertente da inserção, que visa tornar o mercado de trabalho acessível a pessoas com necessidades especiais, nomeadamente com doença mental.
A responsável pela pasta da Solidariedade Social disse que o desenvolvimento integral e inclusivo das crianças é uma prioridade da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, apontando a Cáritas como “bom exemplo de uma entidade que toca aqueles eixos que são estratégicos dentro da primeira infância”.
Nesse sentido, acrescentou, “o Governo Regional acredita, com base estudos fundamentados, que promover o desenvolvimento integral e inclusivo passa por promover a acessibilidade integral a respostas tão importantes como as creches”.
“Por esse facto, estamos empenhados ao ponto de, entre 2013 e 2018, termos criado 720 vagas em creche na nossa Região, o que permitiu fazer chegar esta resposta a todos os concelhos e reforçar a resposta onde já existia”, sublinhou Andreia Cardoso.