Governo faz avaliação no terreno das consequências do mau tempo na ilha de Santa Maria
Os diretores regionais da Habitação e das Obras Públicas e Comunicações visitaram hoje as zonas mais afetadas pelo mau tempo registado quinta-feira nas freguesias de Santa Bárbara e Santo Espirito, em Santa Maria.
Esta visita às freguesias da zona leste da ilha teve o intuito de analisar no terreno os prejuízos registados e verificar a necessidade de proceder a intervenções mais profundas para a prevenção de futuras ocorrências.
Relativamente à habitação, Orlando Goulart identificou as situações de moradias afetadas, tendo disponibilizado o apoio necessário e adequado ao tipo de ocorrência verificada, concluindo que “nesta altura não se identifica a necessidade de realojamento de famílias”.
O Diretor Regional da Habitação acrescentou, no entanto, que, apesar de se ter constatado a existência de alguns bens afetados, não foram registados à data quaisquer pedidos de apoio.
No caso das Obras Públicas e Comunicações, foram identificados, pelo menos, três casos a merecer intervenção, nomeadamente na zona da Azenha, Salto e São Lourenço, nas freguesias de Santa Bárbara e Santo Espirito.
“Os Serviços da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas estão, neste momento, a proceder aos trabalhos de remoção e limpeza dos troços afetados por deslizamentos de terras, sendo ainda necessário proceder a intervenções de aumento da capacidade de escoamento nas passagens hidráulicas onde se verificou não serem estas suficientes no escoamento, apesar de ter sido uma situação pontual e anormal de pluviosidade”, disse Frederico Sousa.
O Diretor Regional adiantou que todas as restantes situações relacionadas com o desimpedimento de estradas na rede viária regional estão ultrapassadas, havendo, contudo, “a necessidade de fazer intervenções para prever futuras ocorrências e proceder às limpezas de pequenos detritos”.
Foi ainda identificada uma situação que carece da intervenção da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas, no troço da estrada regional, na zona do Salto, e que consiste na necessidade de se estabilizar o talude e repor parte da passagem hidráulica existente naquele local.