Governo dos Açores apela à participação de forças políticas e parceiros socais para a definição do período pós 2020
O Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas considerou hoje "inédito, pertinente, valorizante e oportuno" o processo de envolvimento dos cidadãos relativamente à definição da Política de Coesão para o período pós 2020, promovido pelo Governo dos Açores.
Rui Bettencourt, que falava, em Ponta Delgada, numa conferência de imprensa conjunta com o Diretor Regional do Planeamento e Fundos Estruturais para divulgar este processo de auscultação, participação e envolvimento da sociedade açoriana, sublinhou que se pretende “solicitar o contributo e a participação dos partidos políticos e dos parceiros sociais”, apelando a um “trabalho conjunto” nesta matéria.
O processo decorre até janeiro de 2018 e está estruturado em três camadas de ação, nomeadamente a realização de três conferências sobre a Política de Coesão no pós 2020, a nível regional, nacional e comunitário, decorrendo a primeira já a 7 de julho, em Ponta Delgada, de três oficinas de prospetiva e, por último, uma análise prospetiva e estratégica global, envolvendo sempre todos os parceiros nestas iniciativas.
Desta forma, pretende-se “procurar as ideias, as sugestões e a visão” que os Açorianos tenham sobre a Política de Coesão para o período pós 2020, frisou Rui Bettencourt, assegurando que “no devido momento, o Governo Regional pretende que a visão dos Açores seja afirmada no todo nacional e em Bruxelas”.
“Trata-se de envolver, ouvir, ter em conta as opiniões da sociedade açoriana numa questão fundamental para o futuro dos Açores”, que se encontra neste momento e durante os próximos tempos a ser desenhada na União Europeia, acrescentou o Secretário Regional.
Este processo, segundo Rui Bettencourt, chega no momento exato para “com serenidade” afirmar uma “posição açoriana consensualizada” em todos os momentos que irão decorrer nos próximos anos.
Além das ações previstas, foi também criada uma caixa de correio eletrónico ([email protected]) para receber o contributo dos Açorianos, havendo igualmente contributos dos Conselhos da Agricultura, Pescas, Ambiente e Juventude, que constituirão uma base de trabalho para a última fase do processo, em que será avaliado o impacto de cada um dos fatores encontrados nas fases anteriores para um melhor posicionamento estratégico.