O Governo dos Açores, através de técnicos do Parque Natural de Santa Maria, juntamente com investigadores do CIBIO-Açores (Departamento de Biologia da Universidade dos Açores), removeram da jazida fóssil da Praínha uma mandíbula de um cetáceo, que se estima ter entre 117 a 130 mil anos.
O osso, com cerca de 1 metro de comprimento foi descoberto por particulares, que contataram a Universidade dos Açores, mais precisamente o Doutor Sérgio Ávila, paleontólogo do Grupo de Paleobiogeografia da entidade de ensino açoriana, que de imediato informou o Parque Natural mariense da importância deste achado e da urgência na sua remoção.
O fóssil foi parcialmente colocado a descoberto pelas adversas condições marítimas trazidas pelo Furacão Gordon, que através da remoção de rochas de grandes dimensões e areias, expuseram uma parte da mandíbula, que se crê seja de um cachalote ou de uma baleia de barbas. A sua remoção demonstrava-se incontornável, dada a extensão de osso exposta e o seu estado de degradação, que não resistiria a novas intempéries.